Para tentar minimizar os impactos da taxa de 50% de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, em produtos brasileiros, o Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços trabalha ao lado do setor privado para expandir exceções para a nova taxa. O secretário de comércio exterior, Tatiana Prazerres, disse à Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara na quarta -feira (13) que a estratégia também envolve A aceleração de acordos comerciais com outros países.
O governo procura eliminar restrições, como a que limita a entrada de certos equipamentos somente quando destinada ao setor aeronáutico. Além disso, o secretário enfatizou que, dada a instabilidade causada por mudanças tarifárias, é essencial fortalecer os relacionamentos baseados em regras. Ela até citou negociações em andamento entre Mercosur, países como Cingapura, União Europeia e Associação de Livre Comércio Europeu, bem como avanços nos acordos para permitir as exportações para o Vietnã e a Turquia.
Negociações e alternativas para exportadores brasileiros
Segundo prazeres, as negociações com a União Europeia e o Reino Unido são avançadas para Reabrir o mercado de peixes brasileiros nesses destinos. O vice -presidente e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, planeja visitar o México no final deste mêsAcompanhado por empreendedores, com o objetivo de buscar novos mercados para produtos que agora devem enfrentar maior dificuldade nos EUA. Ela alertou que as empresas instaladas especialmente no sul do Brasil, com o objetivo de atender às demandas específicas do mercado dos EUA, serão fortemente afetadas pela tarifa.
Entre os estados, São Paulo lidera o volume de exportação para os Estados Unidos, enquanto Ceará aloca quase 45% de suas vendas estrangeiras ao mercado dos EUA, seguido por Espírito Santo e Parába. Os prazeres chamaram a atenção para a contradição de empresas multinacionais dos EUA com sede no Brasil, que agora enfrentará obstáculos para exportar para seus próprios Estados Unidos. “Há muito comércio intra -confirmação, que destaca a falta de lógica econômica dessas barreiras comerciais”, disse ele.
Defesa e reações brasileiras no Congresso
O secretário também mencionou que o déficit comercial brasileiro com os Estados Unidos, que, segundo dados dos EUA, teria atingido US $ 28 bilhões (US $ 151,2 bilhões) em 2024, enquanto a tarifa média de importação acusada pelo Brasil no país é de apenas 2,73%. O governo brasileiro prepara uma defesa para a “investigação 301” aberta pelo governo dos EUA, que questiona práticas como a criação do pix. A defesa será enviada em 18 de agosto e os representantes do Brasil viajarão para os EUA em setembro para continuar o processo.
Os parlamentares presentes na audiência relataram impactos em setores importantes para seus estados. O deputado Valdir Cobalchini (MDB-SC) destacou as dificuldades enfrentadas pelo setor de móveis, que emprega tecnologia avançada e mão-de-obra qualificada, mas depende do mercado dos EUA. Gilson Daniel (May-ES) citou a preocupação com produtos agrícolas, como café e frutas. Alexandre Guimarães (MDB-T-TO) reforçou a necessidade de diversificar os mercados e fortalecer a soberania comercial brasileira. Vitor Lippi (PSDB-SP) alertou sobre o risco de fechar cerca de 150 indústrias em São Paulo, pois 40% a 70% dessas empresas se refere, dependendo das exportações para os Estados Unidos–que poderia comprometer 120.000 empregos.
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