Quando nasce uma startup, o brilho da inovação geralmente rouba todos os holofotes. É compreensível. Fundadores visionários, tecnologia de corte de corte, rápido crescimento. Mas há uma parte do estágio que raramente recebe atenção suficiente, até que a cortina caia: governança.
Se você tem um aprendizado repetido no mundo dos negócios, é que idéias brilhantes não economizam empresas mal estruturadas. E o Construtor ai É um exemplo emblemático disso. Uma startup que surfou na onda de inteligência artificial, capturou bilhões em rodadas robustas, atraiu fundos como o Softbank … e ainda tropeçou onde muitos tropeçam: na ausência de sólida governança.
Governança não é papelada. Não é burocracia. A governança é um conjunto de práticas e estruturas que garantem que as decisões sejam tomadas de forma eticamente, de forma transparente e responsável. É o que separa o hype de negócios sustentáveis.
Eu sempre argumentei que as startups precisam nascer com a cultura de governança. A maioria não nasceu. E o motivo vai além da falta de conhecimento técnico: muitas vezes é uma resistência dos próprios fundadores. Há uma dificuldade real em compartilhar o volante, ouvir, aceitar que a aparência externa, quando experimentada, pode ser a diferença entre escalar e quebrar.
O conselho, por exemplo, não é decorativo. Não é uma proposta para embelezar a apresentação aos investidores. Um forte conselho pressiona, perguntas, confronta. E isso pode prejudicar egos. Mas uma empresa que evita ser questionada está mais preocupada com a aparência do que a sustentabilidade dos negócios.
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As estatísticas são alarmantes: 68% dos unicórnios dos últimos 10 anos falharam. O que essas falhas têm em comum? Na maioria deles, a ausência de governança eficaz. Isso significa ausência de diligência real, documentos contábeis sólidos, planos de crescimento credíveis. Muitas vezes, significa espaço para fraude, composição de métricas e omissão de dívidas – como aconteceu com o próprio construtor.
Em um cenário de captura abundante, como o que vimos recentemente, o brilho de Capital Easy acaba mascarando a urgência de criar fundamentos. A inteligência artificial, por exemplo, tornou -se um hype tão poderoso que muitos fundadores estão vendendo mais campos de narrativa do que na capacidade de entrega real. E sim, existem investidores que compram esse discurso. Porque o Fomo – medo de estar fora – ainda fala alto no ecossistema.
Somente as empresas não são construídas com medo. Os negócios são construídos com responsabilidade. E a responsabilidade começa aceitando que ninguém constrói algo ótimo sozinho.
Como investidor e consultor de empresas, vejo de perto o impacto positivo que a boa governança pode ter. Não se trata de tomar o poder do fundador. É sobre complementares. O fundador é a alma dos negócios, mas está no equilíbrio entre sonho e realidade que o negócio se torna uma empresa.
Aqui está uma provocação para empreendedores e investidores: como estão dispostos a ouvir o que eles não gostariam de ouvir?
Se a resposta for “muito pouco”, talvez seja hora de repensar o jogo. Porque o hype passa. A governança permanece.
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