O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que a única maneira de reverter a tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos ao Brasil está sob pressão sobre o ministro Alexandre de Moraes, da Suprema Corte. Em uma entrevista com S.Paulo Folha Nesta segunda -feira (14), ele disse que “sua preocupação é fechar o único canal que Moraes se sentiu pressionado pela primeira vez em anos: o fator T fator T de Donald Trump”.
O deputado também criticou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (republicanos), por buscar alternativas diplomáticas com a embaixada dos EUA. “É um desrespeito para mim”, disse ele. “Tarcisio usou os canais errados. O filho do presidente está nos Estados Unidos e tem acesso à Casa Branca. Qualquer tentativa de nos dar desvio ficará borrada”.
Eduardo afirmou que ele e os aliados provaram ser “ainda mais eficazes do que o próprio Itamaraty” e disseram que qualquer negociação fora de seu círculo seria um acordo frágil.
Ao justificar sua permanência fora do Brasil, Eduardo afirmou que o retorno poderia encerrar esse canal de diálogo internacional. “O problema de retornar ao Brasil nem sequer é necessariamente preso”, disse ele. “Não é mais depende de mim. Não tenho poder sobre Trump, acho que nem a esposa dele tem poder sobre ele.”
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“A única saída é com Moraes recuando”
Segundo o parlamentar, os efeitos das tarifas de Trump só podem ser revertidos se houver uma resposta institucional da Suprema Corte, especialmente através da anistia aos réus de 8 de janeiro.
“A primeira sinalização efetiva de que há um desejo de se sentar para negociar a tarifa com os americanos é aprovar a anistia”, disse ele.
Durante a entrevista, Eduardo também sugeriu que Trump “ainda não usou sua força total” contra o Brasil e que medidas mais difíceis, como sanções no estilo russo, estariam sobre a mesa.
Ele também disse acreditar que o presidente dos EUA poderia buscar outras autoridades brasileiras com base na lei de Magnitsky (que permite que o governo dos EUA sancionasse funcionários de governos estrangeiros envolvidos em violações dos direitos humanos em qualquer lugar do mundo).
Mandato sob controle
Na mesma entrevista, Eduardo indicou que ele definitivamente pode desistir do mandato do vice -vice federal. “Se eu voltar ao Brasil hoje, sou preso”, disse ele. Segundo ele, sua decisão será tomada após o recesso parlamentar, mas existe a possibilidade de não retornar e perder sua posição por ausência prolongada.
Reações e divisões à direita
As linhas de Eduardo indicam uma rachadura dentro da direita ao redor da “tarifa”. Enquanto governadores como Tarcisio e Romeu Zema começaram a adotar um tom mais moderado, o governo de Lula continua a explorar a associação entre o impacto econômico das tarifas e o desempenho dos aliados de Jair Bolsonaro no exterior.
Para Eduardo, a crise atual é institucional, e o objetivo central de Trump seria pressionar o sistema de justiça brasileiro, não o executivo. “Esqueça Lula. Lula morrerá sozinha politicamente. O foco está em Moraes”, disse ele.
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