De um total de 176,2 bilhões de transações financeiras feitas no Brasil nos últimos cinco anos (2020 a 2024), 138,6 bilhões (78,7%) foram feitos por telefone celular. Somente em 2024, a porcentagem foi ainda mais agressiva: 85%, com 58,6 bilhões de 68,8 bilhões. A curva é estonteante. Até 2020, o total de transações via celular foi de 4 bilhões – portanto, em apenas quatro anos, o aumento dessa modalidade foi de 1.360%. O crescimento acima de 2023 (40,5 bilhões) foi de 44%.
Os dados são do documento estatístico de pagamento de varejo e cartão no Brasil, do Banco Central (BC). Muito longe, depois que o telefone celular está o Internet Banking, com 23 bilhões de transações em quatro anos (13,1% do total). Somente em 2024, eram 7,8 bilhões – 33% a mais do que no ano anterior e 189% mais que 2020.
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Observar o mapa de transações BC é essencial para o comerciante ou provedor de serviços atualizar os hábitos dos consumidores e de seus clientes em particular. A digitalização dos processos financeiros mudou o comportamento do brasileiro. Em dez anos, o número de transações por pessoa passou de 164 para 790, um aumento de 382%. As estatísticas estão agora disponíveis no portal de dados abertos brasileiros da BC. Segundo o banco, “a forma atual de disponibilidade por meio de planilhas do Excel será descontinuada em 1º de julho de 2025”.
Outro ponto que chama a atenção nos dados é a quantidade de transações nos terminais TMA (ATMs). Ele caiu 72%de 620 milhões (2020) para 174 milhões (2024). Na soma de todo o período, existem 1,7 bilhão de transações, menos de 1% do total. Entre 2023 e 2024, as operações de retirada diminuíram 12,5% em volume, de R $ 2,4 trilhões para R $ 2,1 trilhões. “Na última década, as operações de retirada diminuíram 73% em valor real”, afirmou o BC na pesquisa. No caso de agências e estações de serviço, o número de transações foi de 908 milhões em 2020 a 965 milhões no ano passado (+6,3%).
Pix
O crescimento total das transações no ano passado se deve principalmente ao pix (+52,2%). As transferências totais sem pix recuaram 7,9%. Depois disso, as operações de débito aparecem (+28,6%) e transferências intrabank (+23,1%). As transações também aumentaram no cartão de crédito aumentou 11% e o débito, 2,5%. Já entre as modalidades que tiveram retirada está o uso do cheque, que caiu 19,7%.
De acordo com o BC, no final de 2024, havia 235 milhões de cartões de crédito ativos no país (+14% em um ano). O débito já caiu 5%, para 154 milhões. Os pré -pagos são de 74 milhões (+9%). No uso do cartão de crédito, embora eles representem apenas 13% das transações, as operações parceladas correspondem a 48% do valor ocupado. O volume em operações não -face -to -face (online) já adiciona 27,1% do total financeiro. Com o cartão de débito, apenas 4,6%.
Mesmo quando a transação é face -a -face, os hábitos são diferentes. O uso do cartão de crédito de aproximação atingiu 34,5% no último trimestre de 2024, em comparação com 29,2% no mesmo período do ano anterior. Na dívida, subiu de 34,6% para 44,9%. Em relação ao ingresso médio de todas as transações, os TEDs foram de R $ 52 mil (+15%) e a transferência intrabank, aproximadamente R $ 17 mil (-8%). A média do PIX foi de R $ 416 e os cartões, de R $ 80, ambos semelhantes a 2023. BC espera lançar o PAX de parcelas a partir de setembro.
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