O consumo em casas brasileiras cresceu 2,48% no primeiro trimestre de 2025 em comparação com o trimestre anterior, de acordo com dados da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAs). Em março, o aumento foi de 6,96% em comparação com fevereiro. Comparado a março de 2024, o avanço atingiu 2,95%.
Todos os índices foram esvaziados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA/IBGE) e incluem todos os formatos de supermercado.
Segundo Marcio Milan, vice -presidente de Abras, o resultado é consistente, mesmo sem o impacto sazonal da Páscoa, comemorado em abril. “Esse desempenho sinaliza uma retomada do consumo de famílias, apoiada pela recuperação contínua do emprego e menor pressão sobre os preços da carne bovina e alguns itens básicos. A partir de março, o comportamento do consumo começou a se diferenciar do padrão anterior do trimestre, quando a renda estava mais comprometida com as despesas típicas do início do ano”, disse ele.
Retiros de desemprego e liberação de recursos reforçam o consumo
A taxa de desemprego caiu de 7,9% no trimestre encerrado em março de 2024, para 7% no mesmo período de 2025. O Carnaval em março também contribuiu para o desempenho do consumo no mês.
Entre os estímulos econômicos, a liberação escalonada de R $ 12 bilhões foi escalonada pela retirada nativa do FGTS e pela distribuição de recursos do programa Pé-Degenia. O pagamento da Bolsa Familia, que injetou R $ 13,66 bilhões a 20,48 milhões de famílias, também ajudou a apoiar o consumo.
Outras transferências planejadas incluem o reajuste dos servidores federais, estimados em R $ 17,9 bilhões a 2 de maio, e a antecipação do 13º salário para aposentados e aposentados do INSS, que inclui 34,2 milhões de beneficiários. Ambas as medidas devem injetar R $ 91,2 bilhões na economia.
Os itens de carne e itens básicos registram deflação
Os preços da carne bovina recuaram no trimestre. O corte traseiro acumulou uma queda de 1,86%, com baixa baixa em março (-3,40%). A frente caiu 1,28%, sendo o maior retiro em janeiro (-1,45%).
Outros produtos básicos da cesta também apresentaram deflação:
- Óleo de soja (-4,77%);
- Feijão (-3,93%);
- Arroz (-3,91%).
A batata liderou as quedas entre a horticultura, com uma retração de 14,77%.
Por outro lado, o tomate subiu 52,90%, seguido por ovos (+31,70%), torrado e café moído (+30,04%) e cebola (+11,51%). Itens como queijo, mussarela e prato (+2,90%) e frango congelado (+2,86%) também tiveram elevação.
Preço médio da cesta de abstredicada sobe 2,26% no trimestre
O valor médio da cesta do abstrestico – composto por 35 produtos de consumo de amplo – encerrou o primeiro trimestre de 2025 a R $ 812,54, um aumento de 2,26%.
No corte regional, o sul registrou a maior elevação de 3,51%, com um preço médio de R $ 896,55 em março. O sudeste subiu 2,57%, seguido pelo nordeste (2,46%), norte (1,53%) e Centro -Oeste (1,36%).
A cesta de alimentos básica aumentou 1,79%
A cesta de alimentos básica, composta por 12 itens, teve 1,79% de variação no primeiro trimestre e atingiu um preço médio de R $ 351,42. O café torrado e moído foi o principal responsável pelo aumento, com uma variação de 30,04%.
As maiores quedas foram devidas ao óleo de soja (-4,77%), feijão (-3,93%) e arroz (-3,91%). Regionalmente, o aumento mais alto ocorreu no sul (+4,51%) e o mais baixo no Centro -Oeste (+0,25%).
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