A produção industrial de aparelhos se acumula alta de 9,9% em 2025, de acordo com a Pesquisa Industrial mensal (PIM), divulgada pela IBGE. Para Carlos Clur, presidente do Grupo Eletrolar – Hub de comunicação e feiras entre a indústria e o varejo – esse resultado reflete o movimento da indústria para lançar produtos inovadores e tecnológicos para o mercado – e, assim, também estimulam as vendas de comércio.
“O setor de bens duráveis está inovando e impulsiona as vendas no varejo. O próximo passo é olhar para o interesse”, disse Clur. Para apoiar o bom momento, apesar dos desafios macroeconômicos, ele diz que a chegada do Pixt Pix pode ser um aliado em compras adicionais mais altas. “Acredito que isso pode ajudar nas vendas das lojas”. Segundo o BC, a nova modalidade será lançada em setembro.
Para a CLUR, o interesse dos consumidores em comprar novos eletrônicos e aparelhos está muito ligado ao desejo de mais versões tecnológicas e status ou design do produto. Esse movimento ajudou a apoiar um bom desempenho industrial.
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Em 2024, a indústria brasileira vendeu 117,7 milhões de eletro -eletrônicos, um aumento de 29% no ano anterior, e o melhor desempenho da década, de acordo com a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Electros).
Até 2027, a associação estima R $ 5 bilhões em investimento para novos negócios e expansão das indústrias existentes. As projeções eletromolas para 2025 indicam crescimento entre 8% e 10% no cenário mais otimista. Em uma visão mais conservadora, a estimativa é um adiantamento médio de 5%.
Para atingir esse objetivo, no entanto, ainda precisamos olhar para a macroeconomia brasileira. Com a taxa de juros básica de 14,75% e o aumento do endividamento dos brasileiros, que cresceram 4,59% em abril, mais de um ano antes, e atinge 70,29% da população, de acordo com a Confederação Nacional de Lojantes (CNDL), o momento inspirar a atenção.
De acordo com José César da Costa, presidente da Confederação, o aumento do indicador destaca a dificuldade do brasileiro de equilibrar as contas e que mesmo a melhoria da renda e do desemprego mantida em um dígito (7% no primeiro trimestre) não conseguiu conter o aumento da dívida. O próprio PIM de abril revela reflexos do momento presente. Na análise do quarto mês do ano, no mesmo período de 2024, houve uma queda de 1,9% nas vendas de eletrodomésticos, interrompendo a sequência de 14 altos.
JUSTO – Para oferecer às opções de varejistas que atendam à demanda (e do bolso) dos consumidores, ocorrerá de 23 a 28 de junho à 18ª edição do The Eletrolar Show – que abrange o show de eletrocação, Estilo de Vida Interior da América do Sul, Eletronics Latino -Americana e Lighting Show.
O evento acontece no distrito de Anhembi, em São Paulo, e terá 1.500 expositores, 5.000 marcas e 12 mil produtos, distribuídos em mais de 60 mil metros quadrados. A organização espera 40 mil visitantes, com a geração de negócios acima de US $ 2 bilhões. Haverá mais de 300 varejistas que concentram quase 40.000 pontos de vendas espalhados em todo o país.
De acordo com Carlos Cluur, o Eletrolar Show é tradicionalmente uma vitrine de produtos duráveis para o mercado B2B. O objetivo da feira é que o empresário de varejo tenha contato com as marcas e que o relacionamento com os fabricantes seja otimizado. No entanto, a edição deste ano também terá atenção especial ao consumidor final. “Um dos focos será o negócio do B2C. Também teremos influenciadores de segmento para divulgar as notícias”, disse ele.
A feira cobre vários segmentos, incluindo eletrônicos, aparelhos, jogos, mobilidade, iluminação, móveis, decoração e veículos elétricos. Uma das áreas é reservada para componentes e materiais industriais. O presidente da Eletrolar aponta que o setor é considerado um dos principais fatores da economia.
Os números seguem otimismo: April PIM mostra que o setor de mercadorias durável (que também abrange carros, por exemplo) acumula 8,8% no primeiro trimestre de 2025, enquanto o setor como um todo avançou 1,4%. Ainda assim, de acordo com o gerente do PIM da Ibge, André Macedo, a produção industrial total está 3% acima do pré-quilo (fevereiro de 2020).
Quando se trata de componentes tecnológicos para apoiar a produção industrial brasileira, a China precisa ser enquadrada na equação. Portanto, o principal parceiro comercial do Brasil é a presença certa no evento. “Temos algumas empresas chinesas na feira que oferecem componentes para produção em parceria com empresas brasileiras”.
CLUR diz que as negociações de varejo, especialmente nesta época do ano, determinam o que será exposto ao consumidor no segundo tempo. E o conhecimento sobre produtos e fornecedores pode ser decisivo ao escolher o varejista ao formalizar compras que fornecerão vendas em eventos como Black Friday e Natal.
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