O Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) levantou nesta quarta-feira (12) a previsão de aumento da oferta global de petróleo entre os países não-OPEP+ para 2025. O cartel projeta crescimento de 900 mil barris por dia (bpd)100 mil acima da estimativa anterior, segundo o relatório mensal hoje divulgado.
As maiores contribuições devem vir de Estados Unidos, Brasil, Canadá e Argentinaque continuam a expandir a produção em meio a preços estabilizados e avanços tecnológicos. Para 2026, a OPEP manteve a sua projeção de aumento da oferta fora da OPEP+ em 600 mil bpdaumentando a produção total desses países para 54,75 milhões de bpd.
A produção conjunta dos países OPEP+ caiu 73 mil bpd em outubropara uma média de 43,02 milhões de bpdde acordo com dados de fontes secundárias. O grupo inclui Rússia e outros produtores que não fazem parte formalmente da OPEP.
No mesmo relatório, o cartel reafirmou as suas projeções para demanda global por petróleoestimando um avanço de 1,3 milhão de bpd em 2025 e de 1,4 milhão de bpd em 2026o que aumentaria o consumo global para 106,5 milhões de bpd. O crescimento deverá ser impulsionado principalmente por economias fora do OCDEresponsável por cerca adicional de 1,2 milhão de bpd por ano.
O encontro da AIE com a realidade
Paralelamente, a OPEP reagiu às recentes declarações de Agência Internacional de Energia (AIE)que, em 2023, havia afirmado que o mundo vivia “o início do fim da era dos combustíveis fósseis”. Em perceber intitulado “O encontro da AIE com a realidade” (“O encontro da AIE com a realidade”), o cartel afirmou que a própria agência revisou sua posição no relatório Perspectivas Energéticas Mundiais 2025reconhecendo que o A demanda por petróleo e gás não deverá atingir o pico antes de 2050.
A OPEP destacou que a AIE admite agora que o petróleo continuará a ser o combustível dominante nas próximas décadas, com uma procura acima 119 milhões de barris por dia até meados do século. A entidade criticou ainda declarações antigas da agência que apelavam ao fim dos novos investimentos no petróleo, destacando que a própria AIE reconhece, em 2025, que o sector necessita novas contribuições para garantir a segurança energética global.
“A realidade é que o mundo consome hoje mais petróleo, carvão e gás – na verdade, mais energia de todos os tipos – do que nunca”, afirmou a OPEP.
O cartel defendeu a necessidade de políticas energéticas baseadas em dados e não em ideologia. “Precisamos de factos, não de fantasias. Imparcialidade, não de slogans”, disse ele em referência à previsão do “pico petrolífero” feita pela AIE em anos anteriores.
A nota reforça o discurso da Opep de que a transição energética não deve ser baseada na substituição, mas na adicionando fontes — onde os combustíveis fósseis, as energias renováveis e as novas tecnologias, como captura e armazenamento de carbono (CCUS) e captura direta de ar (DAC) coexistir no longo prazo.
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