O dólar fechou em baixa pela quinta sessão consecutiva, recuando 0,64%o R$ 5.273no nível mais baixo em 17 mesesapós o alívio global após avanços no Congresso de Estados Unido para fechar o desligar.
A moeda veio tocar R$ 5.264 no mínimo, impulsionado pela desvalorização do dólar no exterior e pelo apetite ao risco nos mercados emergentes.
Em entrevista com Times Brasil – Licenciado Exclusivo da CNBCFábio Guarda, CIO da Galapagos Capital, afirmou que “o negociação do bloqueio orçamentário americano está muito próximo do fim, e isso devolve liquidez aos mercados globais”, movimento que tende a favorecer países com maior prêmio de risco, como o Brasil.
A leitura benigna do IPCA de outubroque subiu apenas 0,09%, reforçou a percepção de desinflação e apoiou o real, paralelamente ao avanço das commodities. Segundo o especialista, os dados “e super emocionante e reforça a perspectiva de cortes de juros entre janeiro e marçoo”, embora avalie que o Banco Central ainda precisará construir essa sinalização no próximo Copom.
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Para ele, o cenário internacional também pesa: “Com o dólar mais fraco e as tensões comerciais entre EUA e China diminuindo, há espaço para mais fluxos em direção aos mercados emergentes”.
Os minutos de Copom reforçou a orientação de juros altos por mais tempo, mas os economistas veem espaço para mudanças no discurso a partir de dezembro. O mercado ainda aguarda a retomada dos indicadores atrasados nos EUA, após o esperado fim da greve até sexta-feira (14), além de novas sinalizações do Federal Reserve.
Ibovespa B3 explode e bate novos recordes
O Ibovespa B3 noivo o 15º aumento consecutivo nesta segunda-feira (11), avançando 1,60% e fechando em 157.748,60 pontosum novo registro de fechamento– superando facilmente o 155.175 pontos no dia anterior.
No intradiário, o índice atingiu 158.451,26 pontos às 12htambém um novo máximo histórico. A subida inclui mais de 2.700 pontos de alta só hojeaproximando o índice do recorde absoluto de 17 máximos consecutivosregistrado na década de 1990, durante um surto de euforia pós-estabilização do Plano Real.
A recuperação reflecte a combinação de fluxos externos robustos e a melhoria do sentimento interno. Como explica Fábio Guarda, “a Bolsa de Valores Brasileira tem sido um derivado do ambiente externo”, e a perspectiva de acordo fiscal nos EUA, somado ao enfraquecimento da disputa tarifária com a China, abriu espaço para uma movimento coordenado de valorização nos mercados emergentes.
Ele destaca ainda que “os investidores globais estão voltando para a América Latina, e o Brasil, como maior mercado, recebe a maior parte desse fluxo”.
Entre as maiores altas do dia estavam MRSA5B (+27,66%), TKNO4 (+21,39%), Braskem (+17,74%) e Movida (+16,48%)enquanto ações pesadas como Petrobras (+2,97%), B3 (+3,43%) e Cosan (+8,27%) ajudou a sustentar o rali.
Para a Guarda, o movimento encontra apoio adicional na forte subalocação de investidores locais: “Os investidores institucionais e individuais estão muito abaixo do seu nível médio histórico do mercado de ações; qualquer novo fluxo acelera ainda mais o índice”.
O gestor, porém, não vê risco imediato de uma correção mais severa, apesar dos sucessivos registros: “Mesmo que haja realização, ainda tem muita gente fora do mercado — qualquer queda tende a ser comprada rapidamente“. Para ele, a Bolsa continua “barato em dólares e atraente para estrangeiros”, mesmo após a sequência histórica de aumentos.
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