O interesse dos Estados Unidos em fornecer os seus mercado interno com produtos essenciais como carne, café e laranja torna o diálogo com o Brasil muito promissor, disse ele Manuel Furrielaprofessor de relações internacionais e reitor da FMU, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo da CNBC.
“É um momento importante para restabelecer as relações comerciais, porque estes produtos não podem ser facilmente substituídos por outros fornecedores internacionais, nem em termos de qualidadenem em termos de volume. Portanto, estou muito otimista com um acordo que beneficie tanto o Brasil quanto os EUA”, afirmou.
Para o especialista, os fatores que elevaram o sobretaxa para 50% eram três, e é preciso entendê-los para corrigir a situação: “O primeiro é a mudança de regras internacionaiso que levou os EUA a aumentar as tarifas de forma generalizada. O segundo é o desgaste histórico Diplomacia brasileirao que reduziu o pragmatismo nas negociações, algo que poderia ter evitado tensões. E a terceira é a percepção americana de Bolsonaroque influenciou diretamente a decisão de aplicar taxas tão elevadas”.
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Ele afirmou que alguns fatores poderiam fazer Trump pensar no valor das taxas: “O impacto inflacionário e a escassez nos EUA, especialmente em itens de uso diário que chegam ao classe média e média baixaforçar o governo americano a reconsiderar estas altas tarifas. Para o Brasil, manter o acesso ao mercado americano representa uma alívio econômico significativo e garante estabilidade para setores estratégicos de exportação”.
“Sobre o Indústria americanasetores como aço e alumínio continuarão a ser protegidos, enquanto outros produtos poderão receber concessões. Trump procura reconstruir Industrialização dos EUAmas esta decisão é complexa e envolve impactos económicos e sociais a longo prazo. É uma estratégia polêmica, mas necessária dentro do plano de proteção de setores estratégicos e manutenção da competitividade industrial americana”, explicou Furriella.
O professor também falou sobre o cenário internacional: “O grande desafio americano hoje é lidar com Chinaque se tornou um importante concorrente tecnológico e geopolítico. Para o Brasil, reduzir as tarifas de 50% para entre 10% e 15% seria um ganho relevante e colocaria o país em condições mais equilibradas no comércio internacional, sem prejudicar a competitividade com outros fornecedores globais. Este movimento é fundamental para manter o fluxo das exportações e consolidar uma relação comercial saudável com os EUA”.
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