O presidente dos Estados Unidos, Donald Trumpdisse na segunda -feira (29) que a guerra em Gaza Pode terminar “em breve”. A declaração foi feita durante uma reunião na Casa Branca com o primeiro -ministro de Israel, Benjamin NetanyahuQuando ambos divulgaram um plano de paz para a região.
Em uma entrevista com Times Brasil – Licenciado exclusivo da CNBCo professor Helena CheremMestrado em relações internacionais e especialista em geopolítica do Oriente Médio, avaliou que a ausência de Hamas Nas negociações, é um dos fatores centrais que duvidam da implementação das medidas propostas. “Esses são dois líderes discutindo um território que também não pertence”, disse Helena.
O especialista explicou que o Hamas, que governa Gaza, é classificado como um grupo armado não estadual e considerado uma organização terrorista por vários países. “Isso facilita a disseminação da ideologia, mesmo sem um território definido, o que dificulta a eliminação do grupo apenas por meio de ações militares”, disse ele.
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O plano prevê o lançamento de reféns dentro de 72 horas e a criação de um Conselho de Paz Isso seria liderado por Trump, com possível participação do ex -primeiro -ministro britânico Tony Blair. Helena apontou que esta proposta reforça o caráter externo da iniciativa. “Estamos falando de um território que seria governado por pessoas que não são de lá, com decisões de reconstrução e infraestrutura também de fora”, disse ele.
Outro ponto sensível é o requisito de Troca de prisioneiros de curto prazo. Entre os detidos em Israel, cerca de 1.700 foram presos durante o conflito atual. “Logisticamente, é improvável que troque essa magnitude em apenas três dias”, disse Helena.
O plano também prevê financiamento para o Reconstrução da faixa de Gaza com recursos de Estados Unidos, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. Para o especialista, a ausência de representantes palestinos do Hamas e da autoridade palestina limita a legitimidade do processo. “Há um buraco muito grande ao ignorar a participação direta da população local”, disse ele.
Trump argumentou que o acordo é aceito dentro de 72 horas para que os primeiros reféns sejam divulgados. Netanyahu não respondeu Pressione as perguntas durante a apresentação do plano. Segundo Helena, a falta de esclarecimento reforça as incertezas. “Quando não há vontade de responder a perguntas, é um sinal de que muitas lacunas permanecem abertas”, concluiu.
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