O envolvimento do setor produtivo com diplomacia foi apontado como um dos focos do novo gerenciamento de FIESP (Federação de Indústrias do Estado de São Paulo)quem assume o cargo em Janeiro de 2026. A integração é um dos objetivos de Paulo Skafpresidente 2026 a 2029que retorna ao cargo.
Skaf destacou este e outros planos durante a apresentação do novo conselho. A primeira reunião dos novos conselheiros, 16 no total, reuniu ainda mais de 100 representantes de todos os segmentos que compõem a Federação das Indústrias Paulista.
“Precisamos trazer a sociedade para o FIESP”, disse Skaf, depois definir o grupo escolhido como “as melhores cabeças para ajudar nosso país”.
Leia mais:
O FIESP aprova uma nova linha de crédito anunciada pelo governo “com condições financeiras mais competitivas”
Paulo Skaf é eleito presidente da FIESP e retorna à instituição após quatro anos
Entre os nomes confirmados estão o ex -ministro e ex -presidente do Stf Ellen Gracie; O senador e ex -ministro da Agricultura Tereza Cristina; o ex -presidente de Banco Central Roberto Campos NETO; e o ex -diretor geral de OMC Roberto Azevêdoo que fez a apresentação mais longa, devido ao momento vivido pela economia internacional.
“Somos campeões mundiais de exportação de impostos”, criticou Azevêdo. “Precisamos de um ambiente regulatório mais favorável para quem deseja exportar. Exportar significa competitividade global e estamos vivendo um novo normal”.
Este “novo normal” são as dificuldades impostas por Donald Trumppresidente de Estados Unidosnegociar com outros países.
“O mundo que está aqui para ficar. Essas são mudanças estruturais. Trump saiu [da Casa Branca no primeiro mandato] E nada foi feito para mudar. O multilateralismo está sob controle. E não adianta obter nostalgia. Esse mundo não voltará ”, alertou Azevêdo.
Ele reforçou a necessidade da presença do setor privado neste debate e também no exterior, pois os momentos em que são necessárias ações corpo a corpo, como é o caso agora com a sobretaxa. “Esses momentos de crise acontecerão com mais frequência. Não temos os caminhos, os canais de petróleo prontos para agir”.
A seguir, o Campos Neto reforçou o aviso: é importante que o setor produtivo esteja mais presente na tabela de debates. “Deixamos um amplo comércio global para um mais limitado. Temos o desafio de reestruturar cadeias de valor global; vemos uma grande polarização e erosão de instituições que afetam a credibilidade e os investimentos a longo prazo”.
O ex -presidente do BC também apontou que é necessário “ter uma coordenação entre o presidente, propor medidas difíceis, com o Congresso, que deve aprovar medidas duras e o judiciário, que precisam entender a natureza do problema brasileiro” para manter essas medidas.
Algumas dessas medidas envolvem o corte dos gastos do governo federal e a redução da taxa de juros básica, hoje em 15% ao anoComo Tereza Cristina apontou.
“Precisamos pensar em uma política de longo prazo”, lembrou o ex-ministro. Ela destacou os registros de produção do agronegócio, mas disse que o setor “não combina bem com o interesse que existe e os obstáculos ambientais”.
Uma das primeiras ações da nova administração será a integração de debates setoriais com quem as políticas públicas nacionais. “Formularemos convite para senadores, deputados federais e estaduais de seus tópicos”, disse Skaf. É o caso daqueles que integram os comitês de economia de cada uma dessas casas. Assim, eles poderão seguir os desejos daqueles que produzem em relação àqueles que governam o país e o estado de São Paulo, no caso de parlamentares do Estado.
O novo conselho executivo da FIESP assume a principal federação da indústria brasileira no dia 1 de janeiro de 2026.
Canal 562 CLAROTV+ | Canal 562 céu | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadores regionais
Sinal aberto da TV: canal parabólico 562
Online: www.timesbrasil.com.br | YouTube
Canais rápidos: Samsung TV Plus, Canais LG, Canais TCL, Plutão TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos streamings