O mercado financeiro brasileiro começa nesta terça -feira (23) sob forte tensão, diante da escalada diplomática com os Estados Unidos e a expectativa em torno do discurso do presidente Luiz Inacio Lula da Silva na Assembléia Geral da ONU.
Os investidores seguem de perto a revogação de vistos de autoridades ligadas à Suprema Corte pelo governo Trump, a divulgação dos minutos do copom com sinais em potencial sobre os próximos passos da política monetária e a possibilidade de um “corpo a corpo” com o presidente dos EUA, Donald Trump, nos bastidores.
No dia anterior, o Ibovespa Ele fechou 0,52%em 145.109 pontos, longe da máxima histórica registrada na semana passada, em meio a movimentos e aumento da percepção de risco político. A taxa de câmbio seguiu a cautela: o dólar aumentou 0,33%, citado em R $ 5.338, enquanto os contratos de juros futuros avançaram, refletindo prêmios adicionais diante do ambiente mais instável.
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Na terça -feira, desde o início, a atenção será focada nos minutos do copom, observa Camilo CavalcantiGerente de portfólio de Oby Capital. “A declaração emitida após a reunião apresentou poucas mudanças em comparação com a anterior, enfatizando o alto grau de incerteza do cenário e a cautela que deve ser adotada na definição de política monetária nessa situação”, diz ele.
“Dadas as poucas informações adicionadas no comunicado e com projeções mais altas do que o esperado pelo mercado, elas foram lidas pelos participantes em um tom mais difícil do que o previsto, pelo menos até a divulgação dos minutos de terça -feira”, acrescenta.
A tensão expandiu -se com a decisão dos EUA de revogar os vistos do procurador -geral federal, Jorge Messiase cinco outros ex -membros e autoridades atuais vinculadas ao judiciário brasileiro. A medida, confirmada na segunda -feira (22), representa uma escalada nas já delicadas relações diplomáticas entre Brasília e Washington, acentuado desde a condenação do ex -presidente Jair Bolsonaro no início deste mês.
Além do Messias, o ex -sindicato geral também foi alvo de José Levi; O ex -ministro da TSE Benedito Gonçalves; O juiz auxiliar da Suprema Corte Airton Vieira; O ex -consultor TSE Marco Antonio Martin Vargas; e o consultor judicial de alto escalão Rafael Henrique Janela Tamai Rocha. Todos eles têm laços diretos ou indiretos com o ministro do STF Alexandre de MoraesRelator do julgamento que condenou Bolsonaro por tentativa de golpe.
No mercado, a leitura é que novas sanções podem ser anunciadas enquanto Lula está em Nova York, o que aumenta a percepção de risco no meio do ambiente político problemático. “Existe a questão política doméstica, mas também há o relacionamento do Brasil e dos EUA. Hoje houve um anúncio de expansão de Magnitsky com a inclusão da esposa de Moraes e do Instituto conectada a ele. E deve haver mais anúncios enquanto Lula está nos EUA na ONU”, estimativas Bruno TakeoEstrategista da capital do potenza.
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