Há expectativa de que neste domingo (21), O Reino Unido reconhece oficialmente o estado da Palestina. De acordo com o vice-ministro David LammyA posição do país será divulgada hoje, embora não tenha confirmado que o reconhecimento será formalizado. A medida precede os debates na ONU e deve influenciar outros países a adotar postura semelhante, buscando pressionar Israel diante da escalada do conflito na faixa de Gaza.
Portugal também confirmou que fará a declaração de reconhecimento no domingo (21), conforme relatado pelo Ministério das Relações Exteriores de Portugal. A França e outros países do G7 avaliam ações semelhantes, esperando que o anúncio britânico abre o caminho para novas aderências durante a Assembléia Geral das Nações Unidasque começa nesta segunda -feira (22) em Nova York.
Embora o movimento seja principalmente simbólico, representa um Mudança significativa na abordagem das principais potências ocidentaisHistoricamente, defende que o reconhecimento palestino só deve ocorrer em acordos de paz negociados com Israel.
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Mudança de postura internacional diante do conflito em Gaza
A intensificação das operações militares israelenses em Gaza após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 mudou a posição dos aliados tradicionais de Israel. O território palestino enfrenta destruição generalizada, aumentando o número de mortos e piorando a crise humanitária, incluindo a falta de comida. Três quartos dos países membros da ONU já reconhecem a Palestina, de acordo com a pesquisa da AFP, incluindo pelo menos 145 dos 193 membros.
As pressões populares cresceram no Reino Unido, com manifestações mensais e pesquisas do Instituto YouGov indicando que Dois terços dos britânicos entre 18 e 25 anos apóiam a criação do estado palestino. Em julho, Lammy reconheceu na ONU que “a Grã -Bretanha tem uma responsabilidade especial de apoiar a solução de dois estados”, lembrando o papel britânico na origem do estado de Israel por meio da declaração de Balfour em 1917. O primeiro -ministro Keir Strmer já havia reivindicado que pretendia reconhecer a Palestina se Israel não tivesse “medidas substanciais” “como um cessar -se em concease. Gaza.
Starmer também pediu ao Hamas que divulgasse reféns capturados em 2023 e argumentou que o grupo não participa do governo palestino. Lammy contou BBC Que a autoridade palestina, que gerencia o território da Cisjordânia, solicita esse reconhecimento por um longo tempo: “e acho que muito está envolvido na esperança”, acrescentou, acrescentando que A medida não resolve questões humanitárias ou libera reféns, mas procura permitir a proposta de dois estados.

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Reações divergentes ao possível reconhecimento
Chanceler palestino Varsen Aghabekian Shahin AFP“O reconhecimento não é simbólico. Envia uma mensagem muito clara aos israelenses sobre suas ilusões para continuar a ocupação para sempre”. Por outro lado, o primeiro -ministro de Israel, Benjamin NetanyahuEle criticou o plano britânico, acusando Starmer de recompensar o que chamou de “terrorismo monstruoso” e cedendo à ideologia jihadista. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também discordou da decisão do Reino Unido após sua visita ao país na quinta -feira (18).
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Os Estados Unidos ainda estão sendo o principal fornecedor de aliado e armamento de Israel, que mantém a ofensiva em Gaza para eliminar o Hamas. O ataque do grupo palestino em 7 de outubro de 2023 resultou em 1.219 mortos, a maioria dos civis, de acordo com a pesquisa da AFP. Em resposta, as operações israelenses já causaram pelo menos 65.208 mortes, também principalmente civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza validados pela ONU.
Mobilização civil e apelos para reconhecimento
Além do Reino Unido e Portugal, Milhares de cidadãos israelenses têm pressionado a comunidade internacional a reconhecer oficialmente o estado palestino. Uma petição nesse sentido já tem 8.500 assinaturas enviadas para a ONU. Para o ativista Maoz inon“Ao continuar a guerra, apenas expandiremos o ciclo de violência, derramamento de sangue e vingança em que ficamos presos por um século, não apenas desde 7 de outubro”.
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