A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 5,09% para 5,07% este ano. É a décima redução seguida pela estimativa, publicada no Focus Bulletin nesta segunda -feira (4). A pesquisa é divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
Para 2026, a projeção da inflação variou de 4,44% a 4,43%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 4% e 3,8%, respectivamente.
A estimativa para 2025 está acima do teto do alvo de inflação que deve ser perseguido pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com um intervalo de tolerância de 1,5 porcentagem para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 1,5% e os 4,5% superiores.
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Em junho, até pressionado pela eletricidade, a inflação oficial – libertada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – perdeu força e fechou em 0,24%, marcada pela primeira queda no preço dos alimentos após nove meses. Apesar da desaceleração nos últimos meses, o índice acumulado de 12 meses atingiu 5,35%, sendo o sexto mês consecutivo acima do teto alvo de até 4,5%.
This period of six months above 4.5% constitutes a goal burst for the new regime adopted in 2024. Each time this happens, the president of the BC has to disclose, by means of an open letter to the Minister of Finance, who presides over the CMN, the detailed description of the causes of non -compliance, the measures to ensure the return of inflation to the established limits and the deadline that the measures are expected to have effect.
Interesse básico
Para atingir a meta de inflação, o Banco Central usa como seu instrumento principal, a taxa de juros básica, seletiva, definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária do BC (Copom). A retirada da inflação e o início da desaceleração da economia fizeram com que o conselho interrompeu o aumento da taxa de juros na última reunião na semana passada, após sete máximos em Selic.
Em um comunicado, o Copom informou que a política comercial dos EUA aumentou as incertezas sobre os preços. A autoridade monetária relatou que, por enquanto, pretende manter as taxas básicas de juros, mas não descartou a possibilidade de aumentar o seleção novamente, se necessário.
Os analistas estimam que a taxa básica fechará 2025 a 15% ao ano. Para o final de 2026, o Selic deve cair para 12,5% ao ano. Para 2027 e 2028, espera -se que seja reduzido novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.
Quando o copom aumenta a taxa de juros básica, o objetivo é conter a demanda acalorada, e isso causa reflexos nos preços, porque as taxas de juros mais altas tornam o crédito mais caro e estimula a economia. Mas, além de Selic, os bancos consideram outros fatores ao definir o interesse do consumidor, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.
Quando a taxa seletiva é reduzida, a tendência é que o crédito é mais barato, com incentivo à produção e consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
PIB e troca
A estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano permaneceu 2,23% nesta edição do Boletim de Foco. Para 2026, a projeção para o produto interno bruto (PIB – a soma de bens e serviços produzidos no país) passou de 1,89% para 1,88%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima a expansão do PIB em 1,95% e 2%, respectivamente.
Puxado pela agricultura no primeiro trimestre de 2025, a economia brasileira cresceu 1,4%, segundo Ibge. Até 2024, o PIB fechou com um aumento de 1,4%. O resultado representa o quarto ano consecutivo em crescimento, com a maior expansão desde 2021, quando o PIB atingiu 4,8%.
A previsão da cotação do dólar é de US $ 5,60 para o final deste ano. No final de 2026, a moeda dos EUA é estimada em US $ 5,70.
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