O governo federal publicou na terça-feira (15) o decreto que regula os chamados Lei de reciprocidade econômica. O padrão define regras para o Brasil reagir a medidas unilaterais de outros países, ou blocos econômicos, que prejudicam a competitividade do país, suspendendo concessões, investimentos e compromissos comerciais relacionados à propriedade intelectual.
A regulamentação também cria o Comitê Interministerial de Negociação Econômica e Comercial e Contravensas, que terão a responsabilidade de deliberar sobre a aplicação de contramedidas provisórias e monitorar as negociações com os países envolvidos.
O Collegiate será presidido pelo Ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e terá os ministros da Casa Civil, Fazenda e Relações Exteriores. Outros ministros podem ser convocados.
Segundo o texto, o Brasil pode adotar contramedidas provisórias com caráter excepcional e rito mais rápido, mesmo antes da conclusão do processo formal conduzido pela Câmara de Comércio Exterior (Camex).
Essas medidas podem ser tomadas em resposta a ações que:
- Eles interferem nas escolhas legítimas e soberanas do Brasil, buscando prevenir ou obter a cessação, modificação ou adoção de ato específico ou práticas no Brasil, através da aplicação ou ameaça de aplicação unilateral de medidas comerciais, financeiras ou de investimento;
- violar ou inconsistente com as disposições de acordos comerciais ou negar, anular ou prejudicar benefícios ao Brasil sob qualquer acordo comercial;
- Configure medidas unilaterais com base em requisitos ambientais mais caros que os parâmetros, padrões e padrões de proteção ambiental adotados pelo Brasil.
“Eles podem ser adotados, alterados ou suspensos a qualquer momento”, determina o decreto, proporcionando contramedidas provisórias para serem comprovadas e submetidas à deliberação do Comitê Interministerial. Antes disso, a reivindicação será analisada pelos ministérios do MDIC, o Tesouro e os Relações Exteriores, que avaliarão os impactos econômicos, comerciais e diplomáticos da medida unilateral.
As contramedidas comuns já seguirão o rito mais amplo. A proposta deve ser apresentada ao Secretariado Executivo da Camex, com informações detalhadas sobre o país ou o bloco responsável, os setores afetados no Brasil e a estimativa das perdas. Após análises técnicas e consultas públicas, a decisão final estará a até a Camex Strategic Council, dentro de 60 dias, extensível.
Durante o processo, o Ministério das Relações Exteriores será responsável por notificar parceiros de negócios e realizar consultas diplomáticas, em articulação com os outros ministérios envolvidos. Itamaraty também deve enviar relatórios periódicos à Camex sobre a evolução das negociações.
O padrão também prevê que o governo revise, altere ou suspenda as contramedidas já aplicadas, com base no monitoramento constante de seus efeitos.
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