Os futuros contratos petrolíferos fecharam na quarta-feira (11), em alta alta, em meio às informações do Washington Post que o Departamento de Estado dos EUA está se preparando para ordenar a saída de todos os funcionários não essenciais da embaixada americana em Bagdá devido ao potencial de instabilidade na região.
Anteriormente, relatos sobre redes sociais de que a embaixada teria recebido ordem de evacuação devido a riscos de segurança já haviam alavancado os contratos.
No New York Mercantile Exchange (NYMEX), o contrato de petróleo da WTI para julho aumentou 4,88% (US $ 3,17), fechando em US $ 68,15 o barril. Brent para agosto, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 4,34% (US $ 2,90) a US $ 69,77 o barril.
O ambiente de apreensão foi evidenciado por um aviso da autoridade marítima das operações comerciais do Reino Unido (UKMTO), que citou “tensões crescentes” no Oriente Médio.
Futuros de petróleo também avaliados após o discurso do presidente dos EUA, Donald Trump, de que ele está “menos confiante” sobre um acordo que pode encerrar as sanções do país ao Irã. A declaração contribui para outros fatores altos, como a falta de progresso em direção a um cessar-fogo entre a Ucrânia e a Rússia, que mantém sanções ao petróleo russo.
Os contratos retomam a alta tendência nas primeiras horas do dia devido a sinais de progresso em direção a um acordo comercial entre os EUA e a China. Após o final das negociações de alto nível em Londres na terça-feira, Trump disse na quarta-feira que o acordo “está fechado, sujeito apenas à aprovação final”.
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Enquanto isso, a alta demanda sazonal por petróleo na Arábia Saudita e em outros países da Organização das Exportações e Aliados de Petróleo (OPEP+) pode absorver o suprimento adicional do grupo a curto prazo, limitando as exportações de commodities, diz em Ahmad Hussain, da Capital Economics.
“Embora a OPEP+ esteja aumentando o suprimento global de petróleo, o impacto nos preços de referência pode ser limitado nos próximos meses”, diz ele.
No entanto, Hussain acredita que os preços cairão depois disso. “Qualquer impulso de demanda será sazonal, por isso ainda esperamos que os preços do petróleo caam até o final deste ano”, acrescenta.
EUA preparam a embaixada no iraquiano devido a riscos de segurança
Os Estados Unidos estão se preparando para evacuar seu in -Baghdad, Iraque, devido ao aumento das tensões na região, de acordo com três fontes americanas e duas agências de Reuters informadas na Reuters.
Um oficial americano também mencionou que os membros da família de militares podem ser removidos do Bahrein. As fontes não especificaram quais riscos específicos motivaram a decisão e o Departamento de Estado não comentou imediatamente. A medida ocorre em meio a tensões crescentes entre Washington e Teerã, com o presidente Donald Trump reiterando ameaças de atacar o Irã se as negociações sobre seu programa nuclear falhassem.
O ministro da Defesa Irã, Aziz Nasirzadeh, alertou que o Irã retaliaria contra as bases americanas se as conversas nucleares falhassem e resultassem em guerra. Um oficial americano afirmou que o Departamento de Estado está organizando uma “partida ordenada” da embaixada em Bagdá, de preferência por meios comerciais, mas com apoio militar disponível, se necessário.
Um funcionário do Ministério das Relações Exteriores do Iraque confirmou uma “evacuação parcial” da equipe diplomática americana devido a “preocupações de segurança relacionadas a possíveis tensões regionais”.
Além disso, os membros da família de militares americanos no Bahrein receberam permissão para sair temporariamente devido ao aumento das tensões. No entanto, outra fonte americana apontou que não há mudanças nas operações da Al Udeid Air Base no Catar, a maior instalação militar dos EUA no Oriente Médio, e que a embaixada americana no país continua a operar normalmente.
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