Na manhã de segunda-feira (7), o novo presidente da Câmara de Deputados, Hugo Motta (republicanos-PB), estava na Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para manter o atual cenário político brasileiro. Em seu discurso, ele começou a deixar claro para ter uma missão acima de tudo: “Nossa democracia é inexequível”.
A declaração não deixa espaço para interpretações do que ele pensa sobre o julgamento dos atos criminosos de 8 de janeiro.
De lá, ele trouxe quatro temas como nucleares para sua administração (2025-2026) em frente à casa. Responsabilidade fiscal e renúncia fiscal, segurança estatal e pública eficiente. “Nossa agenda em Brasília não pode se distanciar do que é a vida cotidiana do país”, disse ele. “E só seremos capazes de entregar à sociedade o que é preciso se tivermos a capacidade de ouvir”.
A palestra foi organizada pelo Conselho Político e Social da ACSP (POPS). Motta foi recebida pelo presidente da ACSP, Roberto Mateus Ordine, que disse que a importância de acelerar as discussões estruturadas na agenda econômica do país.
Quem é Hugo Motta
Medical por treinamento, ele está em sua quarta legislatura e tornou-se prefeito aos 35 anos, com 444 votos de 17 dos 20 partidos da Federação Novo e Psol-Rrece, não endossaram sua candidatura. E o primeiro ponto abordado pela Motta foi precisamente a importância da responsabilidade fiscal.
Dentro do executivo, o tema encontra a defesa contundente de poucos ministros e no Congresso ganhou igualmente poucos propensos ao controle de gastos.
“Temos a obrigação de ser mais eficiente com a máquina pública, com o dever fiscal, de ter maior responsabilidade pelos gastos. Não apenas o Congresso, que desempenha um papel fundamental nisso, mas também o executivo e o judiciário”.
Motta sabe que medidas mais amargas – como controlar as despesas – dificilmente têm adesão entre os políticos, especialmente quando outro ano eleitoral se aproxima. De qualquer forma, ele vê o parlamento mais consciente a esse respeito. “O Congresso é mais conservador, mais o centro-direito”-que ele avalia como vantajoso.
Ao lidar com a responsabilidade fiscal, o prefeito inclui um tema que está fora da agenda parlamentar desde a pandemia, a revisão de incentivos tributários. Segundo Motta, essas renúções já totalizam R $ 650 bilhões. “Ela é exagerada e não sei se o país apóia por muito mais tempo”, disse ele.
Para ele, o controle binomial dos gastos com controle de renúncia é decisivo para incluir outros tópicos decisivos na agenda, como reduzir o tamanho do estado. Segundo Motta, a máquina pública de 2025 não pode ser a mesma de 50 anos atrás.
Com o avanço das tecnologias, ele disse, você pode baratear os custos desta máquina que chama de avanços arcaicos e do instituto, como medir a produção e ter objetivos de resultados. “Um estado mais eficiente que se concentra no que é essencial – educação, saúde, infraestrutura e segurança”.
Tarifas de Trump
Motta também falou em 2 de abril de 2025 para o poder de mover a ordem geopolítica global. Ele disse que a tarifa adotada pelos Estados Unidos por Donald Trump mudou o eixo de um planeta economicamente baseado no comportamento do livre mercado e no multilateralismo para uma nova era retrógrada, focada no bilateralismo e no mercantilismo.
“Se 11 de setembro foi um marco para o mundo com o ataque às torres gêmeas, mudando a conformação política mundial, temos 2 de abril de 2025 como uma mudança no parâmetro e no comportamento para os países”, disse o prefeito.
Motta disse que não tinha certeza de que será um momento de oportunidade para os países emergentes, especialmente para o Brasil, como alguns analistas defenderam.
“Prefiro esperar para ver se ganharemos com isso”, disse ele. É por isso que ele diz que, neste momento de incerteza em todo o mundo, é ainda mais evidente que “o Brasil precisa atingir o ponto de vista de suas necessidades econômicas”.
Na palestra, o quarto tema, após a responsabilidade fiscal, a renúncia fiscal e a eficiência do Estado, o deputado lidou com a segurança pública. Ele afirmou que as facções criminais são infiltradas em todas as camadas da sociedade. “Você tem que reconhecer isso”, disse ele. “Caso contrário, estaremos nos enganando.”
Motta acredita que essas facções conseguiram se organizar a uma velocidade acima das instituições de segurança e acredita que a saída é a integração e a cooperação entre diferentes esferas – guardas municipais, polícia civil e militar, policiais federais e rodoviários e até o setor de inteligência das forças armadas.
“A segurança é uma questão de estado”, disse ele. “Estamos excepcionalizando gastos para tudo, por que não por segurança?” Para Motta, é possível discutir a questão sem desistir da responsabilidade fiscal. “Se o Estado estiver no topo de refinar financiamento, lavagem de dinheiro, atividades que compõem o dinheiro, duvido que não resolvemos o problema do tráfico de drogas”.
Distrito
O evento contou com a presença dos secretários do Estado Gilberto Kassab (Secretariado de Relações Governamentais e Institucionais), Guilherme Afif Domingos (Secretariado Extraordinário de Projetos Estratégicos) e Alfredo Cotait NETO (Presidente da Federação de Associações Comerciais do Estado de São Paulo-Facesp e Confateração de Comércio de Businetes e Businetes
Os três questionaram o Motta sobre os mesmos pontos: a falta de caracterização do simples na reforma tributária e a importância de colocar o voto do distrito misto na agenda. No primeiro tema, o prefeito foi exaustivo. “Sou um defensor simples”, disse ele. “O estado precisa ser um aliado daqueles que desejam empreender, que deseja criar um emprego e deseja gerar renda”.
Em relação à agenda pela votação do distrito misto, ela foi mais comprometida. Ele diz que Brasilia “trabalha pelas narrativas criadas em torno de cada assunto”. Ele mencionou que o fim das coalizões, que levou a menos partes, já foi um avanço, mas que qualquer mudança passará pela avaliação de cada político.
“Ele não seguirá a liderança das partes, fará as contas para saber se será ou não eleito no novo modelo e só então decidirá pelo voto do distrito”. Motta diz que, no curto prazo, sua agenda se concentrará no dever de responsabilidade com finanças e contas públicas e, a médio e longo prazo, melhoram o sistema político eleitoral.
Em sua palestra, ele reafirmou as promessas feitas em sua inauguração como prefeito em fevereiro, quando defendeu mais transparência nos gastos públicos, até sugerindo a criação de uma plataforma digital integrada entre legislativo, executivo e judiciário para monitorar as despesas de todos os poderes em tempo real. “Transparência total para todos”, disse ele na época.
Hugo Motta também declarou, em sua posse, que é necessário garantir a estabilidade econômica e que não há nada pior do que a inflação. Para ele, a estabilidade é o resultado de medidas de responsabilidade fiscal. “Não há democracia com o caos social, e não há estabilidade social com o caos econômico”, disse ele. Pontos que não são negativos para ele, pois ele reafirmou em sua palestra no ACSP.
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