O conclave é o ritual secular que marca a eleição dos novos papas. A palavra vem do Clave Latin cum – fechou a chave – e refere -se à votação secreta realizada na capela sistina no Vaticano, a partir da qual a fumaça branca é lançada quando o novo pontífice é escolhido.
Com a morte do Papa Francisco na segunda -feira passada (21), os 252 cardeais do Cardinal College terão a missão de eleger o novo líder da Igreja Católica. Após os rituais do funeral e enterro do papa, o Vaticano passa por um período de luto de nove dias, quando ele liga para o Cardinal College.
Os cardeais estão instalados na Casa Santa Marta. Este é o mesmo lugar onde Jorge Mario Bergoglio decidiu viver, renunciando ao apartamento papal no palácio apostólico. Antes da votação, as reuniões gerais nas quais todos os cardeais participam e discutem os problemas da igreja e hoje.
A partir daí, um começa a delinear os perfis que podem assumir o papel de bispo de Roma, Papa. Pelo segundo tempo, a votação na capela sistina, apenas cardeais com menos de 80 anos. O número máximo de eleitores é estabelecido em 120, embora atualmente haja 135 direitos de voto – e, como no passado, as exceções podem ser concedidas.
Normalmente, o novo papa é escolhido entre os cardeais na capela, mas nada impede que alguém seja eleito.
Dia do Conclave
No dia do conclave, da votação às portas fechadas, os cardeais vão para a Basílica de São Pedro à missa presidida pelo reitor do Cardinal College, que atualmente é o italiano Giovanni Battista. Em seguida, eles seguem em procissão para a Capela Sistina, preparados com assentos para votação e o fogão onde as notas e as notas serão queimadas. No momento, é proibido o uso de dispositivos eletrônicos ou qualquer contato com o exterior.
Se a eleição começar à tarde, o primeiro dia terá apenas um processo de votação. O seguinte já terá até quatro votos, dois da manhã e dois da tarde. O mais longo conclave da história levou 33 meses, quase três anos, para eleger o abençoado Gregory X como papa em 1271. Cada cardeal escreve o nome do escolhido em um papel retangular e deposita em uma urna.
Após a sessão, dois figuradores abrem os papéis e leem silenciosamente os nomes, enquanto um terceiro os pronunciam em voz alta. As notas são perfuradas, amarradas uma à outra e queimadas no fogão. Se ninguém atingir a maioria qualificada de pelo menos dois terços dos votos, é adicionada uma substância que tinge a fumaça de preto.
Se houver um eleito, o reitor pergunta se ele aceita a posição e qual é o nome escolhido para exercer o pontificado. Francisco foi o nome escolhido por Jorge Mario Bergoglio para seu pontificado, em referência a São Francisco de Assis. Se o cardeal escolhido aceitar a posição, as notas são queimadas com um aditivo branco, mostrando ao mundo que um novo papa foi eleito. A seguir, há o anúncio com a famosa frase habemus papam – temos papa – na Basílica de São Pedro. Finalmente, o papa parece dar sua primeira bênção.
O Cardinal College é quem assiste Carmelengo (Santo Administrador) na organização do conclave para escolher o novo papa. O atual Carmelengo, irlandês Kevin Farrell, anunciou a morte do Papa Francisco e atuará como chefe de estado do Vaticano no período, desde funerais até o anúncio de quem será o novo papa. Este período é chamado de See vago, quando a Igreja está sem seu líder.
Brasil em Conclave
O Brasil tem oito cardeais que compõem o Cardinal College, cinco nomeados pelo Papa Francisco e três pelo papa anterior, Benedict XVI. Apenas um deles não é um eleitor, que é Dom Raymundo Damasceno Assis, o atual arcebispo emérito de Aparecida (SP), que tem 87 anos. Dom Damasceno foi nomeado por Benedict XVI e participou do conclave que escolheu o papa Francisco em 2013. Os outros sete cardeais brasileiros, que votam, são: João Braz de Aviz, 77, o arcebispo emérito da Brasília.
- Odilo Scherer, 75, arcebispo de São Paulo.
- Leonardo Ulrich Steiner, 74, arcebispo de Manaus.
- Orani Tempesta, 74, arcebispo do Rio de Janeiro.
- Sérgio da Rocha, 65 anos, arcebispo de Salvador, primata do Brasil por conduzir a arquidiocese mais antiga do país.
- Jaime Spengler, 64 anos, arcebispo de Porto Alegre e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
- Paulo Cezar Costa, 57, arcebispo de Brasília, 57 anos.
Do total de cardeais, 114 são europeus, 37 asiáticos, 32 sul -americanos, 29 africanos, 28, americanos, oito da América Central e quatro da Oceania. Entre os cardeais europeus, no entanto, apenas 46,5% podem votar.
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