O volume de crédito concedido por fintechs atingiu R $ 35,5 bilhões no ano passado, um aumento de 68% em comparação com 2023 (R $ 21,1 bilhões), disse o Crédito Digital Fintechs 2025Realizado pela PWC Brasil e pela Associação Brasileira de Crédito Digital (ABCD).
O estudo apontou que o ecossistema de fintechs no Brasil demonstrou resiliência e adaptabilidade em 2024, mesmo diante de altas taxas de juros, liquidez restrita e instabilidade nos mercados internacionais,
Segundo Willer Marcondes, parceiro de serviços financeiros da Strategy &, PWC Brasil Strategic Consulting, o desempenho reflete a estratégia e a eficiência do gerenciamento. “As empresas conseguiram navegar por águas turbulentas com inovação e visão de longo prazo, construindo resultados sólidos, apesar do ambiente econômico desafiador”, diz ele.
Base de clientes e mercado corporativo
A pesquisa mostra que a base de clientes de indivíduos excedeu 67,5 milhões, um aumento de 26% em relação ao ano anterior. No segmento corporativo, o O crédito cresceu 67%com ênfase em micro e pequenas empresas (71,7%) e avançar também entre empresas com receita acima de R $ 300 milhões.
As evidências de crescimento, além de aumentar o volume, a diversificação de produtos e a penetração de nicho anteriormente dominada por grandes bancos. Um quarto das empresas já possui mais de 300 profissionais e 13% superaram 1.000 funcionários.
Capital
A pesquisa revela que 46% dos fintechs usam o patrimônio líquido como a principal fonte de financiamento, superando as linhas bancárias e capitão no mercado de capitais. Os fundos de investimento em direitos de crédito (FIDCs) também foram consolidados como um importante canal de captura para expansão das operações.
Padrão
A diversificação do portfólio foi apontada por 52% dos fintechs, em comparação com 35% na edição anterior. O crédito com garantias ganhou espaço e já foi adotado por 77% das empresas, em comparação com 70% em 2023 e 34% em 2021. Líder em consignados e recebíveis como garantias mais comuns (46%), seguidas por investimentos financeiros (29%) e propriedade e imóveis.
Ann Williams, ABCD da Creditas e diretora de COO, diz que essa estratégia melhorou os indicadores de risco. “Padrão em crédito para empresas caiu de 5,3% para 3,4%, Enquanto para indivíduos permaneceu estável, permitindo um interesse mais competitivo e acesso mais amplo ao crédito ”, explica ele.
IA
O uso da inteligência artificial (IA) se intensificou: 67% dos fintechs estão desenvolvendo ou estudando soluções de IA, contra 31% no ano anterior. Mais da metade (55%) pretende implementar a tecnologia até 2027, especialmente a IA generativa (44%) e a IA responsiva (17%).
Os aplicativos variam de automação de processos internos a chatbots mais avançados em serviço. No entanto, o uso no escritório da frente é tratado cautelosamente, aguardando regulamentação e reforço específicos das práticas de segurança e proteção de dados planejadas no LGPD.
Tendências
O estudo também apontou que 29% dos fintechs que ainda não operam com PIX e 44% que não participam do plano de finanças abertas para ingressar nessas iniciativas nos próximos anos. Tecnologias como o DREX (Real Digital) também despertam interesse: 33% das empresas expressaram intenção de adotar a solução.
O modelo Creditar um serviço (caas) Ele se destacou como uma alternativa para empresas de diferentes setores oferecer produtos financeiros personalizados, impulsionados por recentes mudanças regulatórias.
A edição de 2025 da pesquisa contou com a presença de 44 Fintechs brasileiros e ajustes metodológicos para manter a comparabilidade com os anos anteriores.
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