A produção brasileira de calçados excedeu pela primeira vez, em 2024, o nível de pré-libra, com 929,5 milhões de pares, um aumento de 4,3% em 2023, recuperando de quedas nos dois anos anteriores. A marca superou a projeção durante o evento do ano passado (904 milhões).
Para este ano, a projeção de Abicsidados, uma associação que representa a indústria, é um crescimento mais moderado, entre 1,4% (942,5 milhões de pares) e 2,2% (949,9 milhões). No primeiro trimestre, o aumento foi de 0,85% (212 milhões).
A produção é apoiada pelo mercado doméstico, de acordo com a entidade, com um cenário internacional “estável”. Espera -se que o investimento cresça 7% este ano – até 2024 Esse valor atingiu R $ 1,6 bilhão, uma retração de 16,1% em comparação com 2023 e aumentou 22,4% em comparação com 2022.
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Nos valores, a produção atingiu R $ 37,3 bilhões no ano passado (+6,1%). Para 2025, a entidade também apresenta dois cenários. Em considerado pessimista, um aumento de 5,9%, para R $ 39,5 bilhões. No otimista, um aumento de 7,8%, para R $ 40,2 bilhões. Segundo Abicicados, o preço do par de calçados aumentou, uma média de 1,7%, abaixo da inflação (4,83%, pelo IPCA-IBGE).
Na divisão demográfica, a região nordeste se concentra mais da metade da produção brasileira – 51,9% em 2024, em comparação com 52,1% no ano anterior. A seguir, estão o sul (24,7%), o sudeste (22%), o Centro -Oeste (1,3%) e o norte (0,2%).
Entre os estados, a Ceará lidera com participação de 24,3%, seguida por Rio Grande do Sul (21,8%), de Minas Gerais (16,9%), paraíba (15,2%) e Bahia (5,9%). São Paulo concentra 4,6% da produção. De acordo com Abicoussados, os estados com os altos mais altos na participação total foram Minas gerais (1,8 ponto percentual), Ceará (1,2 pp), Pernambuco (0,8 pp), Bahia (0,7 pp) e Mato Grosso do Sul (0,5 pp). O nível de emprego cresceu 1,5% até março, com um saldo de 9,1 mil empregos. Os dados são do Registro Geral de Funcionários e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
Com isso, a indústria de calçados fechou o trimestre com 291.300 empregos diretos. O Rio Grande do Sul é o principal empregador, com um estoque de 82,6 mil vagas. Ceará tem 69,2 mil e Bahia, 42,4 mil. No estado de São Paulo, existem 32.800.
Mercado estrangeiro
Nos primeiros quatro meses deste ano, as exportações de calçados totalizaram 39 milhões de pares (+9,7%) e a receita atingiu US $ 349 milhões (+1,5%), em comparação com o mesmo período de 2024. Argentina excedeu os Estados Unidos e foi o principal destino para as vendas brasileiras: 4,65 milhões (+54,1%) e US $ 77.8 milhões. As importações aumentaram 23,4%, para US $ 188,9 milhões. Em volume, havia 16,5 milhões de pares (+28,3%).
“O outono para o mercado dos EUA em abril pode ser explicado pela bolha de importação registrada desde o final do ano passado, acima da dinâmica do consumo doméstico”, disse Haroldo Ferreira. “Muitos importadores anteciparam suas compras e remessas para evitar o transbordamento esperado para os sapatos chineses, garantindo custos mais baixos e aumentando o nível de inventário”, concluiu.
O setor registrou um superávit comercial de US $ 498,3 milhões em 2024, -31,3% em relação ao ano anterior (US $ 725,1 milhões). O equilíbrio está diminuindo desde 2022. Abicosdados afirma que o movimento é explicado por ambas as exportações – “relacionadas à conjuntura econômica internacional” e pela “tendência crescente” das importações.
Até 2024, por exemplo, as exportações (US $ 976 milhões) caíram 16,4% e as importações (US $ 477,7 milhões) cresceram 7,9%. Os principais países de origem são o Vietnã, China e Indonésia. De janeiro a abril deste ano, as importações aumentaram 28%.
Abicicados discute com as medidas do governo, como cotas de importação, para conter o que o setor chama de “invasão de sapatos asiáticos”. A associação estima que as vendas estrangeiras crescerão de 2,1% para 5,2% este ano (em valores).
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