O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), rebateu na sexta -feira (8) a nota da embaixada dos EUA que disse que há censura, perseguição política e violações dos direitos humanos no Brasil. A embaixada também disse que os aliados do ministro Alexandre de Moraes são “avisados” para não apoiar a conduta do magistrado e que “monitora” a situação.
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Em uma nota publicada no Instagram, Dino afirmou que “não está incluído nos deveres da embaixada de qualquer país estrangeiro para” avisar “ou” monitorar “o que um magistrado da Suprema Corte federal, ou qualquer outro tribunal brasileiro, deve fazer”.
“Lembro que, à luz do direito internacional, não está incluído nas atribuições da embaixada de qualquer país estrangeiro para“ avisar ”ou“ monitorar ”o que um magistrado da Suprema Corte federal ou qualquer outro tribunal brasileiro deve fazer. Respeite a soberania nacional, moderação, senso comum e boa educação são requisitos fundamentais na diplomacia.
Entenda o caso
Nesta quinta -feira (7), a Embaixada dos EUA no Brasil publicou uma ameaça aos aliados do ministro de Alexandre de Moraes na “judiciária e em outras esferas”. A agência de representação disse que estava “monitorando a situação de perto” e deixou uma mensagem para quem “apóia ou facilita” a conduta do magistrado. “Eles são avisados”, diz a publicação no X (antigo Twitter).
O ministro Moraes é o principal arquiteto de censura e perseguição contra Bolsonaro e seus apoiadores. Suas flagrantes violações dos direitos humanos resultaram em sanções da lei de Magnitsky, determinada pelo presidente Trump. Os aliados de Moraes no judiciário e em outros … https://t.co/mkcsobzsp
– Embaixada dos EUA Brasil (@embixadaeua) 7 de agosto de 2025
A mensagem compartilhada pela embaixada é a tradução de um post anterior do Subsecretário da Diplomacia Pública dos EUA, Darren Beattie, que na quarta -feira (6).
Alexandre de Moraes foi alvo de sanções do governo dos EUA por meio da lei de Magnitsky. O dispositivo americano impede que as Moraes acessem o país, movendo mercadorias e tenham acesso a serviços de empresas americanas. Até agora, a norma havia sido usada apenas para punir violadores de direitos humanos, ditadores e criminosos.
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