O governo dos EUA, liderado pelo presidente Donald Trump, criticará o governo brasileiro e o ministro Alexandre de Moraes, da Suprema Corte Federal (STF) em um relatório anual do Departamento de Estado sobre a situação dos direitos humanos e liberdades políticas no Brasil.
A informação é do jornal americano The Washington Postque tiveram acesso precoce a trechos do documento. O texto será apresentado ao Congresso dos Estados Unidos na terça -feira (12).
De acordo com The Washington PostO relatório nomeará Alexandre de Moraes nominalmente, acusando o magistrado de “suprimir desproporcionalmente o discurso dos apoiadores do ex -presidente Jair Bolsonaro”, determinando “pessoalmente a suspensão de mais de 100 perfis de usuário na plataforma de mídia social X (antigo Twitter)”, como parte reproduzida pelo jornal.
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O Publicar Ele procurou o Departamento de Estado dos EUA, que se recusou a comentar o relatório. Um funcionário, com uma condição de anonimato, disse que “os governos de todo o mundo continuam a usar censura, vigilância arbitrária ou ilegal e leis restritivas contra vozes desfavorecidas, geralmente por razões políticas e religiosas”.
O governo dos EUA já havia sancionado Moraes com base na lei de Magnitsky, uma norma que impõe restrições a violadores graves de direitos humanos. Anteriormente, a administração de Trump suspendeu vistos de oito dos onze ministros do STF, incluindo Moraes.
Ao retornar do recreio em 1º de agosto, a parte do STF dedicou parte da sessão a um ato de descontentamento a Alexandre de Moraes. O presidente do tribunal, Luís Roberto Barroso, afirmou que o tribunal julgará as ações criminais da tentativa de golpe “sem qualquer tipo de interferência, venha de onde vem”.
Tradicionalmente, o Departamento de Estado divulga seus relatórios entre março e abril do ano após o período analisado. A publicação sobre 2024, no entanto, foi adiada pela administração de Trump.
Se confirmado o conteúdo do Brasil, o governo de Trump quebrará com a abordagem usual da diplomacia americana em relação à situação dos direitos humanos no país. Nas edições anteriores, o relatório considerou o Brasil uma democracia imperfeita.
A entrada relacionada ao Brasil em 2023 registrou, por exemplo, que o país possui um “sistema político eficaz e funcional eficaz e garantia de direitos de expressão, incluindo membros da mídia”.
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