Dois dias da entrada em vigor da taxa de 50% em produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, as notícias da prisão da Câmara do ex -presidente Jair Bolsonaro, decretaram na segunda -feira à tarde (4) pelo ministro da Suprema Corte, Alexandre de Moraes, deixaram os setores apreensivos da economia e dos analistas econômicos.
A preocupação é como a decisão de Moraes afetará a negociação entre o governo brasileiro e o presidente dos EUA, Donald Trump. Em várias ocasiões, Trump afirmou que uma das razões pelas quais o Brasil recebeu a maior das taxas anunciado foi o tratamento que a justiça brasileira deu a Bolsonaro, seu aliado político.
Reação de mercado e avaliação de especialistas
Em entrevista ao radar, Times Brasil – CNBC exclusivoAlexandre Mathias, estrategista -chefe de Monte Bravo, argumentou que o foco precisa ser redirecionado para o impacto econômico:
“Ele está certo no conteúdo da ideia de que não faz sentido interferir no judiciário brasileiro, mas o problema é que precisamos nos concentrar no comercial. Quem pagará com o emprego, com produtos que não serão vendidos, é o brasileiro que depende do mercado americano. Nem tudo é substituível”.
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Mathias lembrou que o efeito prático da tributação se enquadra na exportação de cadeias de produção e alertou que os riscos para o setor industrial aumentam com a deterioração das relações bilaterais.
Aviso para impactos comerciais
Bruna Allemann, chefe de investimentos internacionais da NOMOS, em uma entrevista com Times Brasil Journalavaliou que o impacto da medida será limitado no curto prazo:
“Haverá algum efeito imediato, mas o mercado já estava precificando esse isolamento em torno de Bolsonaro”, disse ele. “Mais do que o confronto político interno, o que agora se preocupa é Tarifas dos EUA, especialmente com a sobretaxa de 50% que entra em vigor na quarta -feira”.
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Ela ressaltou que setores estratégicos, como aviação e bioenergia, foram deixados de fora de tributação devido ao desempenho da iniciativa privada e à importância desses produtos para os Estados Unidos:
“Houve um grande esforço para proteger segmentos relevantes. Os americanos sabem que precisam de certos produtos brasileiros, e isso ajudou a mitigar os efeitos”.
Nova ordem econômica?
Bruna Allemann também projetou que a posição de Trump pode representar o início de uma nova configuração no comércio global:
“Essa tarifa pode ser o ponto de partida para uma nova ordem mundial. Os EUA querem retomar o protagonismo em produção e tecnologia, e isso é para reduzir a dependência da China e reforçar alianças com países estratégicos como a Índia”.
Segundo ela, embora o impacto imediato possa ser contido, o médio prazo dependerá da capacidade diplomática do Brasil:
“Se o Brasil não faz sua lição de casa e endurece o discurso, os riscos aumentam. O mercado é atencioso e pode censurar os ativos se o cenário piorar”.
Risco político e impacto nas negociações aumentam
Para Vinicius Torres Freire, a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro expande os riscos políticos e pode afetar diretamente as relações comerciais entre o Brasil e os Estados Unidos. Para o Times Brasil Journal – CNBC exclusivoFreire apontou que o endurecimento das medidas contra o ex -presidente tem um forte peso no contexto da imposição de tarifas de 50% pelo governo Trump, que entra em vigor na quarta -feira.
“O risco aumentou. Essa situação política tem tudo a ver com as sanções impostas por Trump. Isso pode bloquear ainda mais as negociações entre os dois países ou até piorar o cenário”, disse ele. Ele também alertou para os propósitos da decisão sobre a definição de aplicações de direita para 2026, observando que governadores como Tarcísio de Freitas (SP) e Ronaldo Caiado (GO) recuaram em apoio público a Bolsonaro diante do impacto econômico das tarifas.
Freire também apontou que o episódio pode intensificar o confronto institucional no Congresso Nacional. “Há muitas pessoas irritadas com o Supremo e agora pode haver pressão adicional contra a Suprema Corte, incluindo reflexões no progresso da agenda legislativa do governo de Lula”, disse ele. Para o analista, o peso das eleições presidenciais no ambiente de investimento tende a crescer, com reflexos mais óbvios à medida que 2026 abordagens.
A justificativa da prisão
O ministro Alexandre de Moraes determinou na segunda -feira (4) a prisão da Câmara do ex -presidente Jair Bolsonaro por violar a proibição do uso de redes sociais, intensificando o confronto entre o judiciário e o ex -mandanker, acusado de tentar articular um golpe depois de perder as eleições de 2022.
Ally do ex -presidente dos EUA, Donald Trump, Bolsonaro responde ao processo de STF por suposta tentativa de permanecer no poder, mesmo depois da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas pesquisas.
No mês passado, o ministro Alexandre de Moraes impôs a Bolsonaro o uso de uma tornozeleira eletrônica e o proibido de usar redes sociais, após a divulgação de discursos inflamados em canais digitais mantidos por crianças e aliados próximos.
A restrição também proibiu que terceiros publicassem as falas do ex -presidente.
No domingo passado (3), em não conformidade com a decisão, os aliados transmitem ao vivo uma conexão entre Bolsonaro e um de seus filhos durante uma Lei de Apoio no Rio de Janeiro – um entre vários realizados no país.
Em resposta, Moraes afirmou que o judiciário não permitiria que um réu “tratasse a justiça como um tolo” devido ao seu “poder político e econômico”.
Criticando o “não conformidade reiterada” das medidas, o ministro ordenou a prisão de Bolsonaro em sua residência em Brasília, bem como a proibição de visitas – exceto advogados – e o uso de telefones celulares.
Na semana passada, Alexandre de Moraes foi enquadrado pelo governo dos EUA em Magnitsky Law. A decisão bloqueia as contas bancárias, restringe seu acesso ao sistema financeiro dos Estados Unidos e os salários de acesso a qualquer ativo que o ministro tenha em solo americano, além de proibir sua entrada no país.
Defesa de Bolsonaro
Em uma nota enviada à imprensa no final da tarde, a defesa de Bolsonaro disse: “Surpreso com o decreto de prisão domiciliar, dado que o ex -presidente Jair Bolsonaro não fracassou nenhuma medida”.
O texto contesta a decisão, dizendo que “em nenhum momento Jair Messias Bolsonaro proibiu conceder entrevistas ou fazer discursos em eventos públicos. Ele seguiu estritamente essa determinação”.
A nota também pergunta: “A frase ‘Boa tarde, Copacabana. Boa tarde, meu Brasil. Um abraço a todos. É para a nossa liberdade. Estamos juntos’ não podem ser entendidos como violação da medida de precaução ou como um ato criminoso”.
A defesa informa que apresentará o apelo apropriado.
Primeira demonstração dos EUA
Embora Donald Trump não tenha falado, o Departamento dos Estados Unidos dos Estados Unidos, através do Bureau of Western Hemisferia Affairs, condenou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que impôs prisão domiciliar ao ex -presidente Jair Bolsonaro.
Em uma publicação sobre redes sociais, a agência classificou Moraes como um “agressor dos direitos humanos” e -sistrado nos EUA “e disse que usaria instituições brasileiras para” silenciar a oposição e ameaçar a democracia “.
A Justiça Moraes, agora o abusador de direitos humanos sancionado pelos EUA, continua a usar as instituições do Brasil para silenciar a oposição e ameaçar a democracia. Colocar ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro de se defender em público não é um serviço público. Deixe Bolsonaro falar!…
– Bureau of Western Hemisphere Affairs (@whaastsecty) 5 de agosto de 2025
O texto critica as restrições adicionais impostas a Bolsonaro e afirma que os Estados Unidos “serão responsáveis por todos que colaboram com conduta sujeita a sanções”.
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