A taxa de despejo no Brasil caiu para 5,8% no trimestre encerrado em junho de 2025, o nível mais baixo desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional de Amostra para Dourarias Contínuas (PNAD Continuous), que começou em 2012. Os dados foram divulgados na quinta -feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O índice representa uma queda de 1,2 ponto percentual em comparação com o trimestre anterior (7,0%) e 1,1 ponto percentual em comparação com o mesmo período de 2024 (6,9%). Como resultado, o número de pessoas desocupadas recuou para 6,3 milhões, uma redução de 17,4% (1,3 milhão de pessoas) no trimestre e 15,4% (1,1 milhão) em um ano.
A população ocupada atingiu um recorde histórico de 102,3 milhões de pessoas, um aumento de 1,8% (1,8 milhão) em comparação com o trimestre anterior e 2,4% (2,4 milhões) em comparação com 2024. O nível de ocupação, que mede a porcentagem de pessoas empregadas entre as em idade de trabalho, atingiu 58,8%, igual ao registro registrado em 20 de novembro de 2024.
Outro indicador que também atingiu o nível mais baixo da série foi a taxa composta por subutilizar a força de trabalho, que recuou para 14,4%. Comparado ao trimestre anterior (15,9%), houve uma queda de 1,5 pontos percentuais. Já comparado ao mesmo período do ano passado (16,4%), a redução foi de 2 pontos percentuais. A população subutilizada caiu para 16,5 milhões, com retrações de 9,2% no trimestre e 11,7% no ano.
Entre os trabalhadores subocurados por horas insuficientes (4,6 milhões), houve estabilidade no trimestre e uma queda de 8,3% no ano. A população fora da força de trabalho permaneceu estável, totalizando 65,5 milhões. Já o número de desencorajados, as pessoas que desistiram de procurar emprego caíram 13,7% no trimestre e 14,0% em um ano, totalizando 2,8 milhões.
O mercado formal também mostrou adiantamento. O número de funcionários com um portfólio assinado no setor privado (trabalhadores domésticos excluídos) atingiu 39,0 milhões, o maior da série histórica, um aumento de 0,9% (357 mil pessoas) no trimestre e 3,7% (1,4 milhão) em 12 meses. Os funcionários sem um contrato formal totalizaram 13,5 milhões, com um aumento de 2,6% no trimestre e a estabilidade na comparação anual.
No setor público, o número de ocupados atingiu 12,8 milhões, também um recorde, com crescimento de 5,0% (610 mil) no trimestre e 3,4% (423 mil) no ano. Trabalhadores por conta própria, que totalizaram 25,8 milhões, também atingiram o maior número da série histórica, com aumentos de 1,7% (426 mil) e 3,1% (767 mil) nas comparações trimestrais e anuais, respectivamente.
A taxa de informalidade foi de 37,8% da população ocupada, o que equivale a 38,7 milhões de pessoas. O índice mostra uma ligeira queda em relação ao mesmo período de 2024 (38,7%) e estabilidade em comparação com o trimestre anterior (38,0%).
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