A Emirates informou nesta segunda-feira (17) que fez um pedido de 65 aeronaves Boeing 777-9 adicionais, no valor de US$ 38 bilhões a preços de tabela, no dia de abertura do Dubai Airshow 2025.
A Emirates é o maior cliente da Boeing para jatos de fuselagem larga, e o anúncio de hoje eleva o total de pedidos da companhia aérea ao fabricante para 315 aeronaves de fuselagem larga.
Segundo a Emirates, o pedido representa “um enorme compromisso de longo prazo com a indústria aeroespacial dos Estados Unidos, gerando apoio para centenas de milhares de empregos de alto valor agregado no país ao longo da vida dos programas”.
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A medida deve ser bem recebida pela Administração Trump, que tem pressionado empresas no exterior a investirem nos Estados Unidos. Os aviões Boeing aparecem frequentemente em acordos comerciais fechados pela administração. Coreia do Sul, Japão, Reino Unido, Malásia e Indonésia já fizeram grandes encomendas de aeronaves Boeing como parte das negociações comerciais.
O Boeing 777-9 está equipado com motores GE9X, e o pedido da Emirates eleva o número total de unidades encomendadas desses motores à GE Aerospace para 540, segundo comunicado da empresa.
“Já sendo o maior cliente mundial dos motores GE90 e GP7200, este novo pedido GE9X reflete a confiança da Emirates em nossa tecnologia e em nossa equipe”, disse Russell Stokes, presidente e CEO da divisão de motores comerciais e serviços da GE Aerospace, à CNBC.
“Estamos prontos para apoiar a Emirates de todas as formas, permitindo-lhe aproveitar a eficiência e a durabilidade das nossas soluções e serviços líderes do setor.”
O Xeque Ahmed bin Saeed Al Maktoum, presidente e CEO da Emirates Airline and Group, disse que o pedido demonstra “um compromisso de longo prazo e um testemunho da nossa parceria com a Boeing e a GE, e a indústria aeroespacial dos EUA”.
A Emirates enfrenta atrasos prolongados no programa 777X da Boeing, considerado essencial para a renovação da sua frota. O pedido da empresa pode ter prazos de entrega estendidos até 2027, à medida que a Boeing continua a lidar com desafios de certificação e problemas de produção.
A Emirates já gastou milhares de milhões na modernização de aeronaves mais antigas para preencher esta lacuna, e o presidente da empresa responsabilizou publicamente a Boeing. Em entrevista no ano passado a Dan Murphy, da CNBC, ele afirmou que a fabricante precisa “colocar a casa em ordem”.
Os atrasos aumentam a pressão sobre o novo CEO da Boeing, Kelly Ortberg, para estabilizar a produção e restaurar a confiança em meio a uma crise generalizada na cadeia de abastecimento da indústria.
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