O mercado global de fusões e aquisições (M&A) na logística ainda está ativo, mesmo no meio da instabilidade econômica. De acordo com o relatório Transporte e Logística M&A PulseNa consultoria do PMCF, 511 transações foram registradas ao longo de 2024, uma queda de 5% em comparação com 2023. Ainda assim, o primeiro trimestre de 2025 já foi responsável por 250 operações, Aumento de 3,3% Comparado ao trimestre anterior, de acordo com os dados da RL Hulett & Company.
No Brasil, estima -se que entre 32 e 48 transações ocorreram na logística e transporte entre janeiro e março de 2025. Essa projeção considera a fatia histórica do setor em fusões totais e aquisições do país, que geralmente variam de 8% a 12%. No total, o mercado brasileiro registrou 399 operações no período, de acordo com dados compilados por consultorias como dados de PWC, KPMG e TTR.
Um dos exemplos mais expressivos foi o Compra de 48% da Santos Brasil pela CMA francesa CGMem uma transação de R $ 6,3 bilhõesque incluíram mais de 250 milhões de ações e GDRs do operador do terminal. Já em abril de 2025, a Lenarge adquiriu a Zero Carbon Logistics, uma referência no transporte sustentável com frota elétrica e GNL, expandindo sua receita projetada em 30% para US $ 2 bilhões.
Esses movimentos refletem um padrão observado globalmente. A Dinamarca DSV concluiu a aquisição da DB alemã Schenker por 14,3 bilhões de euros, enquanto a CEVA Logistics comprou a divisão de logística da Turkish Borusan por US $ 440 milhões. Na América do Norte, o purelador canadense, Schneider National e Ryder também fizeram aquisições estratégicas, enquanto a FedEx e a Wisetech reforçaram seu desempenho tecnológico adquirindo empresas de software e inteligência artificial.
Para Jefferson Nesello, parceiro fundador da Zaxo, M&A Boutique, especializado em Mercado intermediárioA incerteza não é um obstáculo, mas uma alavanca: “É em tumulto que os melhores negócios surgem. Quando tudo é previsível, os preços são inflados. A volatilidade abre espaço para oportunidades”.
Estudos de Ronaldo Rodrigues, pesquisador e executivo da Zaxo, reforçam essa percepção. Ao analisar mais de 20.000 transações globais, ele identificou que a incerteza reduz uma média do valor dos ativos em média. No entanto, quando se trata de empresas com alto potencial de crescimento, essa redução desaparece – o desconto cai para menos de 1%. Além disso, em setores competitivos, como logística, os prêmios pagos podem subir até 19% quando o comprador vê clareza de oportunidades de longo prazo.
No Brasil, o setor também mostra dinamismo. De acordo com o Distrito de Relatório Logtech (KPMG, Volvo e VLI), o país tem 283 startups Logtech ativo, quase metade focado no gerenciamento de logística. Com os custos operacionais que total de R $ 749 bilhões – o equivalente a 12,7% do PIB, de acordo com ILOS e CNT – a pressão pela eficiência mantém a logística entre os segmentos mais atraentes para consolidações e contribuições.
Leonardo Grisotto, sócio da Zaxo, resume: “A logística vive um efeito de sanduíche. Por um lado, altos custos e regulamentos mais rigorosos. Por outro, clientes exigem mais rápido, sustentabilidade e eficiência.
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