Inveparpar, controlador do aeroporto Gru, concessionária no Aeroporto Internacional Guarulhos e a linha amarela (LAMSA) no Rio de Janeiro, chegaram a um acordo com os credores para estender o período de proteção judicial obtido pela empresa. Com isso, a empresa pode, pelo menos por enquanto, evitar uma recuperação judicial.
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O prazo aprovado para a parada (suspensão do pagamento da dívida) é de 15 dias, extensível por mais 15 anos. As dívidas de renegociação totalizam US $ 1,5 bilhão.
Proteção contra os credores obtidos pela Companhia em antecipação a um possível pedido de recuperação judicial, expirou na segunda -feira (16). A extensão dessa proteção foi formalizada na justiça no segundo.
A extraordinária Assembléia Geral de Acionistas, que seria mantida para deliberar sobre o possível pedido de recuperação, havia sido suspenso na última quinta -feira, 12 e reagendada para segunda -feira. No entanto, a reunião agora foi adiada e estava programada para acontecer às 13h de terça -feira.
Em um comunicado, a Inveparapara afirma que o fechamento do contrato permite a construção de uma saída negociada entre as partes. Isso ocorre porque os pagamentos da dívida da empresa são suspensos dentro do período acordado (parada, terminologia de mercado). O acordo ainda passa pelo tribunal, mas como há entendimento entre as partes, a expectativa é a aprovação.
“O Inveparpar e suas subsidiárias mantêm seus compromissos públicos de seguir alinhados com as práticas de mercado e expressar a certeza de que atingirá um bom termo nas negociações com seus credores”, reforçará a empresa.
Negociações
Como mostrado Transmissão (Sistema de notícias real do Grupo Estadual), a empresa pediu mais tempo para avançar nas negociações com a Mubadala Capital, Abu Dhabi Soberagen Background e metade dos US $ 650 milhões em debêntures emitidas pela INVEPPAR.
Mubadala, por sua vez, solicitou o salário precoce da dívida. A outra metade dos títulos está nas mãos de Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Funcef (CAIXA), que, como são acionistas da INVEPPAR, são impedidos de votar em deliberações relacionadas a debêntures.
O vencimento precoce foi solicitado devido à quebra de obrigações previstas no contrato por dois meses, em torno de R $ 30 milhões, envolvendo a transferência de dividendos da Lamsa e parte dos fundos arrecadados com a venda de 4,73% da participação na VLT Carioca para Motiva (antigo CCR), concluída em março deste ano.
Na véspera da Assembléia, que decidiria as próximas etapas da empresa, a InvePar confirmou, na última sexta -feira, 13, que chegou a um acordo com a cidade de Rio de Janeiro para manter o prazo da concessão Lamsa até o final do prazo contratual estabelecido no 11º Adendo, ou seja, em 2037.
As informações foram antecipadas por Transmissão. O entendimento termina um imbróglio que remonta ao meio da tomada, com ambas as partes se comprometendo a acabar com todos os processos desde então.
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