A Câmara dos Deputados aprovou na segunda -feira (16), em 346 votos para 97, o regime de emergência para o projeto que derrubou o novo decreto do governo federal sobre o aumento do IOF. A decisão indica dificuldades para o executivo manter a proposta em processo.
“O cobertor é curto e o governo terá que correr para tentar encontrar receitas”, disse Alison Correa, co -fundadora da DOM Investimentos, em entrevista à Equipe realde Times Brasil – CNBC licenciado exclusivo. Segundo ele, o prazo para fechar as contas fiscais de 2024 é apertado e há poucas alternativas disponíveis.
Iof e articulação política
Correa observou que a rejeição do aumento do IOF já era esperada pelas entidades de mercado e financeiras. Segundo o analista, “o mercado reagiu mal” à proposta e a várias instituições, como Febbraban, alertou sobre os impactos sobre aqueles que precisam de crédito ou renegociação de dívidas.
Após uma reunião entre o governo e os líderes do Congresso, havia uma expectativa de alternativas menos caras à população, mas o acordo não avançou. “É claro que não haverá vida fácil para aprovação, não na ponta do IOF”, disse Correa.
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Opções para ajuste fiscal
O governo busca maneiras de atingir a meta de déficit zero e fechar cerca de US $ 40 bilhões até dezembro. Alison Correa avaliou que a administração federal usa recursos disponíveis, citando a possibilidade de tributar pedidos no LCIS, LSAs e criptors. No entanto, segundo ele, falta um movimento na direção de cortar os gastos públicos.
“É muito claro, principalmente pelos parlamentares, que não serão aprovados se não vier uma mistura de medidas com corte de despesas”, disse o analista. Ele também destacou o impacto político do assunto, com reflexões planejadas para as eleições de 2026.
Cenário externo e mercado financeiro
Correa também comentou os efeitos do conflito entre Israel e o Irã no mercado brasileiro. Segundo ele, até agora, os investidores não demonstraram uma preocupação significativa. “A maior preocupação seria se o estreito de Hormuz estivesse fechado. Fora isso, os mercados estão quietos”, disse ele.
O analista explicou que, com o fechamento do próximo semestre, há uma alta tendência na bolsa de valores devido a ajustes em portfólios de investimento e fechamento de desempenho para os gerentes. “Se não tivermos nada mais agravante, a tendência de junho permanecerá a seguinte: sacola e dólar”, disse ele.
Nos próximos anos, Correa defende uma coleção estruturada e um pacote de corte para melhorar o ambiente fiscal. Ele lembrou que incertezas frequentes danificam a imagem do país e desencorajam os investidores. “O que ninguém sabe é de onde virá o dinheiro”, disse ele.
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