O dólar aprofundou o ritmo de cair no mercado local durante a tarde de quinta -feira (17), de acordo com o movimento de moeda emergente no exterior e a expansão dos ganhos de petróleo, enfrentando os sinais de resfriamento da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China.
Com um mínimo de R $ 5.7974, a moeda dos EUA encerrou a sessão abaixo de 1,05%, para R $ 5.8037, valor de fechamento de abril a partir de 3 de abril (R $ 5.6281), no dia seguinte ao anúncio do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, marcado pela depreciação global do dólar. A fronteira termina a semana, mais curta devido ao feriado da Santa Friday, com perdas de 1,14%.
O Real, que em sessões recentes sofreu mais do que seus pares, apresentou na quinta -feira o segundo melhor desempenho entre a moeda emergente mais relevante, por trás apenas do peso mexicano. Moedas de países exportadores de commodities, como o dólar australiano e neozelandês, também se apreciaram.
“O fato de Trump ter demonstrado hoje a disposição para um acordo comercial com a China é impulsionada por moedas emergentes”, diz o economista -chefe do Ouribank, Cristiane, em quarto lugar. “O real é favorecido pela apreciação mais pronunciada do petróleo, porque o Brasil é um grande exportador”.
No início da tarde, antes de se encontrar com o primeiro ministro da Itália, Giorgia Meloni, Trump disse que acredita na possibilidade de fechar um “bom negócio com a China”. Em uma entrevista coletiva na Casa Branca após a reunião, o presidente dos EUA disse que as negociações tarifárias com outros países avançaram.
O secretário do Tesouro, Scott Bessent, revelou que a Coréia do Sul será o foco na próxima semana, com a Índia entrando na agenda em breve. Ele também disse que já há diálogo com a União Europeia.
De manhã, o Ministério do Comércio da China, apesar de apontar que a guerra comercial começou por Washington, que finalmente estaria na “coerção e chantagem”, disse que permanece aberto a dialogar com os EUA com base no “respeito mútuo” entre os países.
O economista -chefe de ativos ocidentais, Adauto Lima, observa que as moedas da América do Sul tinham uma forte depreciação logo após o início da tarifa, com medos relacionados ao impacto da guerra comercial na economia chinesa e nos preços das commodities.
“À medida que a visão da China melhorou nos últimos dias, essas moedas e as reais tiveram um alívio”, diz Lima, observando que o ambiente ainda é muito incerto, o que pode causar picos de volatilidade.
O economista ressalta que o governo Trump resultou em um aumento em um prêmio de risco incorporado aos ativos dos EUA, o que tende a levar à realocação global de capital, que pode até se beneficiar emergente.
“Mas ninguém sabe quanto a retração esperada da atividade dos EUA se espalhará para outras economias. E qual será essa realocação de recursos”, diz Lima, acrescentando que o comportamento da moeda latino -americana tende a seguir vinculados às expectativas sobre a China.
Termômetro de comportamento em dólares em comparação com uma cesta de seis moedas fortes, o índice DXY roçou a estabilidade no final do dia, com 99.300 pontos. O euro teve uma ligeira depreciação após o corte do Banco Central Europeu (BCE), como esperado, suas principais taxas de juros em 25 pontos básicos. O índice do dólar se retira mais de 4% no mês e 8% no ano.
A Bradesco avalia que a guerra comercial levará a uma desaceleração das economias chinesa e americana, o que deve deprimir a atividade global. Em teoria, uma desaceleração no crescimento na China “tenderia a causar uma depreciação do real, uma vez que a demanda por exportações brasileiras seria menor”.
O banco pondera, no entanto, que os produtos exportados para a China “são um pouco menos sensíveis aos ciclos econômicos” e esperam que os estímulos chineses sejam consumo, que “tendem a preservar as importações de alimentos”.
“Ao longo dos anos, o petróleo e os alimentos se tornaram mais importantes que o minério de ferro na agenda exportadora. Além disso, nossa visão mais fraca do dólar nos permite reduzir nossa projeção de câmbio até o final de 2025 e de 2026 para US $ 5,80″, diz o banco que espera “alta volatilidade em torno da projeção central”.
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