A fusão entre Meta e Azulque poderia criar a maior companhia aérea do Brasil, foi oficialmente descartada na noite de quinta -feira (25). Nas comunicações ao mercado, as duas empresas confirmaram o fim das negociações para uma união corporativa e o término do acordo Codeshare, Assinado em maio de 2024, que previa a integração parcial de suas malhas de ar.
O processo começou em janeiro, quando Abra, Gol Controller e Azul assinaram um memorando de entendimentos. Na época, a expectativa era que a combinação de negócios pudesse avançar em 2026, após a análise regulatória. Mas a realidade mudou rapidamente: em maio, a GOL encerrou seu processo do capítulo 11 nos Estados Unidos, enquanto Azul entrou na mesma forma de reestruturação judicial em Nova York. Segundo a própria Abra, as conversas foram interrompidas por meses, dada a prioridade de Azul de reorganizar suas dívidas.
O mercado reagiu imediatamente. Na sessão da última sexta -feira (26), as ações da Azul (Blue4) demitiram 17,14%, fechando a R $ 1,23, enquanto os documentos GOL (Goll54) subiram 5,31%, para R $ 5,95. Para o grande investimento, a forte quitação não significava confiança no setor, mas uma correção de expectativas. Os analistas afirmam que a decisão reforça a dificuldade de permitir uma fusão desse tamanho no setor aéreo, especialmente em meio ao processo do capítulo 11 de Azul, que consome toda a atenção da empresa. O corretor também avaliou que o cancelamento da operação era um tipo de antecipação para um possível negativo de Cade, que já havia questionado o compartilhamento de código entre as duas empresas.
O Bradesco BBI adotou uma leitura diferente. Para os analistas, o anúncio foi “neutro” para ambas as empresas, pois o GOL continua a administrar seu plano de negócios depois de deixar a recuperação judicial, e Azul permanece dedicado à sua reestruturação nos EUA. Na visão do banco, a conectividade entre as empresas pode até ser reduzida, mas a operação diária de cada companhia aérea não dependia mais do compartilhamento de código. O BBI manteve a recomendação de vendas para ambos, com o preço -alvo de R $ 0,50 para Azul e R $ 4 para o GOL, reforçando que a consolidação não fazia parte dos cenários básicos.
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Os advogados especializados em direito corporativo explicam que o término do Codeshare está diretamente relacionado ao final da fusão. De acordo com Fernando Canutto, parceiro da Godke Advogados, a ruptura não tem sérias conseqüências legais, pois as negociações estavam na fase preliminar e não de ligação. Ele ressalta, no entanto, que as cláusulas de confidencialidade e exclusividade devem continuar a ser observadas. Para ele, Cade desempenhou um papel relevante na pressão da transparência, e a decisão de encerrar o acordo elimina riscos regulatórios adicionais.
Max Show, CEO da Excellence, em uma entrevista à Times Brasil – CNBC exclusiva do Licenciado, enfatizou que a fusão não era mais sentido desde que Azul entrou no capítulo 11. Na visão do executivo, a negociação se tornou um “abraço afogado”: azul, uma vez interessado em adquirir um objetivo frágil, encerrar uma situação financeira mais delicada do que o rival.
Para ele, o GOL agora procura se fortalecer independentemente, enquanto Azul precisa concentrar todos os esforços em sua reestruturação nos Estados Unidos. MODOS Avalia que o setor aéreo brasileiro ainda é pressionado por altos dívidas e margens estreitas, o que limita a atratividade para novos investidores estrangeiros.
Os especialistas em direito corporativo também apontaram que a quebra do Codeshare é um desdobramento natural do fim da fusão. Como o acordo não trouxe resultados significativos e ainda estava sob pressão do Cade, a rescisão evitou riscos regulatórios adicionais. Nesse contexto, as empresas garantiram que todos os ingressos emitidos na parceria sejam homenageados, mas as vendas futuras seguirão de forma independente.
O episódio mostrou como o setor aéreo brasileiro ainda é marcado por instabilidade financeira e regulatória. Azul, em recuperação judicial nos EUA, busca tempo e flexibilidade para negociar contratos de leasing e alongar os prazos com os credores. O GOL já, embora tenha terminado seu processo do capítulo 11, ainda carrega uma dívida bilionária e precisa se concentrar na execução de seu plano de negócios.
O resultado é que, pelo menos por enquanto, a idéia de um “SuperaryNo Brasil, está fora do radar.
O Latam Ainda está isolado na liderança do mercado doméstico, com 41,4% participação em agosto, contra 30,1% da meta e 28,4% de AzulDe acordo com dados da ANAC.
Para analistas e investidores, o desafio agora é seguir se a retomada da demanda de passageiros, que já acumulou 12 meses de crescimento, será suficiente para apoiar o redesenho das operações de companhias aéreas brasileiras sem a ajuda de uma fusão.
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