O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou nesta quinta-feira (27/11) a revisão dos green cards de estrangeiros de 19 países que atualmente residem no país. O green card é o documento que permite ao cidadão de outro país residir permanentemente nos EUA.
A determinação de Trump surge um dia depois do ataque a tiros perto da Casa Branca, em Washington, que matou um soldado da Guarda Nacional dos EUA e deixou outro soldado gravemente ferido. O nome do soldado morto é Sarah Beckstrom.
Segundo as autoridades norte-americanas, o ataque foi perpetrado por um homem do Afeganistão.
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A lista é a mesma de quando os países foram sujeitos a restrições de viagens pela administração Trump, em junho de 2025. Nessa altura, os cidadãos de 12 países foram completamente proibidos de viajar para os EUA e os dos outros sete foram limitados.
Veja a lista abaixo.
- Afeganistão
- Chade
- República do Congo
- Eritreia
- Guiné Equatorial
- Haiti
- Irã
- Iémen
- Líbia
- Mianmar
- Somália
- Sudão
- Burundi
- Cuba
- Laos
- Serra Leoa
- Ir
- Turcomenistão
- Venezuela
A ordem de Trump terá de ser executada pelo Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS). “Sob orientação do Presidente dos Estados Unidos, ordenei uma revisão completa e rigorosa de cada cartão verde concedido a todo estrangeiro proveniente de um país considerado preocupante”, Joseph Edlow, diretor do USCIS, publicado no X.
“A protecção do país e do seu povo continua a ser uma prioridade. Os americanos não suportarão os custos das políticas irresponsáveis de reassentamento da administração anterior. A segurança dos Estados Unidos não é negociável”, escreveu Edlow.
Também na quinta-feira, o governo dos EUA já havia anunciado que iria rever todos os pedidos de asilo concedidos pelo antecessor de Trump, Joe Biden, entre 2021 e 2025. A atual administração afirma que o homem que cometeu o tiroteio perto da Casa Branca entrou em território americano através de um programa conhecido como Operação Aliados Bem-vindos, em agosto de 2021. Ele está detido.
O programa permitiu que cidadãos afegãos entrassem nos Estados Unidos com concessões de permanência temporária de dois anos, mas sem qualquer tipo de status de imigração permanente.
O programa foi lançado pela administração Biden como uma forma de ajudar os afegãos que têm sido cruciais na assistência às tropas americanas no país e no esforço de Washington para remodelar a sociedade civil afegã.
A ideia era proteger aqueles que poderiam sofrer retaliações do Taleban caso permanecessem no Afeganistão.
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