O discurso do Presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, nesta sexta -feira (22), causou uma forte reação nos mercados. Ao admitir a possibilidade de reduzir o interesse na reunião de setembro, mesmo sem se comprometer com a decisão, Powell desencadeou um movimento das bolsas de estudo e caindo no dólar contra o real.
Às 13:23, o dólar comercial recuou 1,01%, citado em R $ 5.422. A moeda se abriu alta, mas reverteu o sinal pouco antes da fala de Powell e ampliava as perdas na sequência. Ibovespa, por sua vez, opera em um forte aumento, acumulando apreciação de 2,11% ao mesmo tempo, com 137.319 pontos.
Em Nova York, as principais taxas de ações também avançaram após o discurso em Jackson Hole, refletindo a maior parte do ponto percentual de 0,25 na taxa básica de juros dos EUA, atualmente entre 4,25% e 4,50% ao ano.
O índice Dow Jones avança quase 2% e atinge a máxima histórica do índice. O composto S & P500 e NASDAQ também aumentam e se aproximam das máximas.
O mercado derivado, medido pela ferramenta CME Fedwatch, preços 91% de probabilidade de redução e 9% para manutenção.
Para o economista Maykon Rodrigues, o discurso de Powell reforça a leitura de que o mercado de trabalho americano tem maior peso nas decisões do Fed. “A folha de pagamento de julho pode ter sido uma ponto de virada para o que os diretores pretendem fazer. Na ata, a maioria do comitê viu que os altos riscos sobre a inflação eram maiores que os baixos riscos em relação ao emprego. O discurso de hoje cita uma assimetria mais baixa, uma vez que esses riscos para o mercado de trabalho estão aumentando devido a um equilíbrio pior entre oferta e demanda ”, afirmou.
Rodrigues pondera, no entanto, que o cenário ainda requer cautela. “Eu mantenho a visão de que há uma boa chance de que o pico inflacionário causado pelas tarifas possa surpreender nos próximos meses e que, portanto, seria mais prudente reforçar a cautela do que contratar uma queda no tempo muito curto. No entanto, o discurso de Powell vem mais Dovish E sugere um peso maior para que os dados de emprego sejam vistos até a reunião de setembro ”, afirmou.
Impacto no Brasil
Os analistas apontam que a combinação de dólar enfraquecido e perspectiva de interesse menor nos EUA pode levar a críticas em projeções seletas no Brasil.
“O dólar é externo, não um movimento interno. Mais uma vez: não é o verdadeiro que é forte, é o dólar que é fraco. O interesse nos EUA despencando da perspectiva dos cortes ali e o efeito está sendo imediato em moedas mundiais”, disse André Perfect, Economist.
Ele apontou que às 11h28, o dólar caiu 0,59% contra a real, 0,55% contra o peso mexicano e 0,74% em comparação com o cesto de economias industriais do DXY. “O dólar fraco e cair nos EUA abre espaço para revisões em projeções selo de economistas em foco, algo que pode acontecer nas próximas semanas. Quando isso acontece, o copom inicia os cortes de interesse no país”, disse ele.
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